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Inglaterra confirma transmissão comunitária de varíola dos macacos

Agência de saúde britânica afirmou que o vírus já é transmitido de pessoa para pessoa localmente. País tem 190 casos confirmados

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Feridas varíola dos macacos
1 de 1 Feridas varíola dos macacos - Foto: Getty Images

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) informou, nesta quarta-feira (1º/6), que a varíola dos macacos está em circulação comunitária na Inglaterra.

Isso quer dizer que o vírus já circula entre a população, com casos confirmados mesmo entre pessoas que não viajaram para países da África Central, onde a doença é endêmica.

“No surto atual, é a primeira vez que o vírus é transmitido de pessoa para pessoa na Inglaterra, onde não foram identificadas ligações de viagem para um país endêmico”, disse a agência.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados

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A maioria dos casos no Reino Unido está concentrado em Londres – 132 dos 190 confirmados – e entre homens que fazem sexo com homens (111 casos). Apenas duas mulheres foram diagnosticadas com a doença até o momento.

A UKHSA identificou casos entre pessoas que frequentaram bares gays, saunas e usaram aplicativos de namoro na Grã-Bretanha e no exterior. A agência está trabalhando em parceria com a Associação Britânica de Saúde Sexual e HIV e o aplicativo de namoro Grindr, para rastrear os casos e informar a população.

“As investigações continuam, mas atualmente nenhum fator único ou exposição que vincule os casos foi identificado”, declarou a agência.

“Como acontece com qualquer novo surto de doença, o risco de estigma e incerteza é grande”, disse o diretor regional de saúde pública de Londres, Kevin Fenton.

Mais cedo, durante coletiva de imprensa, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu que essa população não seja estigmatizada, o que pode dificultar o diagnóstico e tratamento dos que precisam de ajuda.

“Até agora, a maioria dos casos foi relatada entre homens que fazem sexo com homens, apresentando sintomas em clínicas de saúde sexual. Essas comunidades estão trabalhando duro para informar seus membros sobre os riscos da varíola e prevenir a transmissão, mas todos nós devemos trabalhar para combater o estigma, que não é apenas errado, mas também pode impedir que indivíduos infectados procurem atendimento”, disse Ghebreyesus.

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