Influenciador é condenado por matar filho que “alimentava” com luz
Russo usou recém-nascido para tentar comprovar que fotossíntese humana era possível. Criança morreu menos de um mês depois de ter nascido
atualizado
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O influenciador russo Maxim Lyutyy, de 44 anos, se declarou culpado, nesse domingo (14/4), pela morte de seu filho recém-nascido. Ele deixou a criança sem comer e sem beber água para testar a teoria de que humanos podem se alimentar apenas de luz, assim como as plantas que fazem fotossíntese.
Segundo a mídia russa, o bebê morreu de desnutrição e seu corpo pesava menos de 1,5 kg quando foi encontrado, em março de 2023. Lyutyy foi condenado a oito anos de prisão pelo seu envolvimento no caso.
A mãe do menino recebeu uma pena de 2 anos de trabalhos comunitários, pois alegou que era manipulada pelo influenciador em um relacionamento abusivo. Ela disse também que tentava alimentar o filho às escondidas, mas como ela tinha anemia havia pouco nutriente em seu leite.
O bebê nasceu em casa e ainda não havia sido registrado. Acredita-se que ele nasceu em 11 fevereiro de 2023. Quando o bebê começou a não conseguir respirar e a ter convulsões, em 5 de março, os pais o levaram ao hospital, mas ele não resistiu.
No tribunal, Lyutyy admitiu parcialmente sua culpa, mas afirmou que não proibiu a esposa de alimentar o filho.
O blogueiro vendia cursos on-line e se posicionava como fundador de um projeto de limpeza e cura do corpo. Ele pode ser processado também por charlatanismo por afirmar que era capaz de curar doenças com sua energia.
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