Paramore: infecção pulmonar de vocalista faz banda cancelar shows. Entenda
Vocalista Hayley Williams afirma, em publicação nas redes sociais, que sofre com sintomas de infecção pulmonar. Médicos explicam quadro
atualizado
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A banda Paramore informou, nesta quinta-feira (10/9), o cancelamento dos últimos shows da turnê norte-americana devido a uma infecção pulmonar da vocalista Hayley Williams. “Eu fisicamente não posso continuar. Sei que não é a melhor das notícias para ninguém. Muito obrigada pelo seu apoio contínuo”, destaca a publicação.
A cantora acrescenta que tem feito de tudo para enfrentar a infecção e não decepcionar ninguém, mas explica que sofreu demais durante a performance nos shows anteriores. “Infelizmente, percebemos que passei do ponto ao querer me forçar a fazer boas apresentações para todos vocês”, conta.
Segundo artigo do Ministério da Saúde, as principais infecções pulmonares são desenvolvidas a partir de um fungo, vírus ou bactéria que se multiplica para causar uma inflamação no órgão. A poluição do ar é o principal fator de risco para o desenvolvimento de pneumonia, bronquite e bronquiolite.
“A pneumonia é uma infecção pulmonar profunda, que inflama um ou ambos os órgãos. Já a bronquiolite é a inflamação na parte final das ramificações que ficam dentro dos pulmões. A bronquite aguda, por outro lado, atinge desde a traqueia até o fim das vias aéreas”, explica o pneumologista Ricardo Martins, professor da UnB.
Sintomas e tratamento de uma infecção pulmonar
Não se sabe exatamente qual o tipo de infecção pulmonar de Hayley, mas todas possuem sintomas parecidos. Segundo o pneumologista Felipe Marques da Costa, da Beneficência Portuguesa de São Paulo, pacientes com os quadros podem apresentar tosse constante com secreção amarelada, dor torácica, dificuldade em respirar, fadiga e febre com calafrios.
“O tratamento vai depender da causa. Se for por bactérias, os antibióticos são o principal combatente. Já as virais podem necessitar apenas de repouso, hidratação e medicamentos para aliviar os sintomas. Em casos mais graves, porém, pode ser necessária hospitalização e uso de anti-inflamatórios, como os corticoides sistêmicos”, afirma Costa.
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