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Infecção causada por absorvente interno quase mata adolescente

Caso aconteceu nos EUA. Ellie Makin teve um choque tóxico após ficar doze horas sem trocar o item de proteção íntima

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Arquivo Pessoal
Ellie Makin, 18 anos
1 de 1 Ellie Makin, 18 anos - Foto: Arquivo Pessoal

Uma infecção grave provocada pelo uso prolongado de um absorvente interno quase tirou a vida da adolescente Ellie Makin, de 18 anos. A norte-americana foi diagnosticada com síndrome do choque tóxico (SCT) depois de passar cerca de 12 horas sem trocar o item de higiene íntima.

Ellie relatou ao jornal Daily Mail que acordou com sintomas semelhantes aos de uma gripe, sentindo náuseas e tonturas. Ela havia dormido fora de casa após passar a noite bebendo com amigos. O mal estar piorou ao longo do dia, levando a jovem a desmaiar.

A adolescente foi, então, levada às pressas para um hospital. No centro clínico, disseram que ela estava apenas gripada e recomendaram que ela voltasse para casa. No dia seguinte, se sentido ainda pior, ela buscou ajuda em um segundo hospital e foi diagnosticada com a síndrome do choque tóxico.

Toxinas no sangue

O quadro é causada pela entrada de bactérias no corpo e a liberação de toxinas fatais na corrente sanguínea. Normalmente, o problema decorre do uso inadequado de absorventes internos.

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Ellie também perdeu parte do cabelo depois do problema
A jovem precisou ficar internada por cinco dias
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Erupções na pele são um dos sintomas da síndrome do choque tóxico

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Ellie também perdeu parte do cabelo depois do problema

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A jovem precisou ficar internada por cinco dias

“Meu relógio inteligente mostrou que minha frequência cardíaca era de 120 quando deitada. Normalmente, ela é de 55. Minha temperatura estava em 40 graus. Eu me sentia tonta, enjoada e apareceram manchas vermelhas no meu corpo como se estivesse o dia inteiro no sol”, contou Ellie.

Internação
Ellie ficou internada por cinco dias, sendo tratada com soro intravenoso e antibióticos. “Estou feliz que não tenha progredido para uma coisa mais séria, porque você pode acabar em um respirador ou ter os dedos das mãos e pés amputados”, desabafa.
A jovem lida agora com as sequelas de longo prazo provocadas pelo evento, como queda de cabelo e descamação da pele das mãos e dos pés. Após a experiência aterrorizante, ela promete ser extremamente cuidadosa com os absorventes internos e recomenda que outras pessoas façam o mesmo.

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