Incontinência urinária: assento promete fortalecer região pélvica
Recentemente tecnologia passou a ser usada como opção dentro de protocolos de tratamento para resolver o problema de escape de urina
atualizado
Compartilhar notícia
A incontinência urinária é uma condição comum, que pode afetar qualquer pessoa, principalmente mulheres acima dos 45 anos, e provoca sintomas incômodos como a perda da urina na roupa. Mulheres mais jovens que praticam exercícios de alto impacto e homens que passaram por cirurgias de próstata também podem apresentar o problema.
A condição costuma se manifestar de duas maneiras: após a realização de esforços como tossir, espirrar ou carregar peso (incontinência urinária de esforço) ou quando surge uma vontade urgente de urinar (incontinência urinária de urgência).
As formas de tratamento variam de acordo com a causa e a intensidade do problema, mas exercícios para fortalecer a musculatura pélvica são sempre importantes associados com a vigilância em relação a alguns hábitos alimentares.
Recentemente uma nova tecnologia importada da Checoslováquia passou a ser usada dentro dos protocolos de tratamento, seja para prevenir ou combater o problema. Trata-se de um aparelho chamado Emsella na qual o/a paciente recebe estimulação eletromagnética nos músculos pélvicos. “É indolor, discreto e eficiente”, afirma a ginecologista Suzana Dytz, que fornece este tipo de tratamento em seu consultório clínico.
O protocolo com o aparelho Emsella inclui de 6 a 8 sessões – cumpridas de duas a três vezes por semana – nas quais, durante 28 minutos, o/a paciente recebe estímulos na região conhecida como períneo, que serve de sustentação para todos os órgãos pélvicos.
A médica esclarece que basta o/a paciente sentar na cadeira, sem a necessidade de despir-se e logo depois da terceira sessão já são relatadas vantagens. “Não há dor e as sessões acontecem em uma sala individual, na qual a pessoa pode aproveitar para ler um livro ou relaxar”, afirma.
Como parte dos cuidados para tratar a incontinência urinária estão evitar alimentos excitantes para a bexiga, como a cafeína, o álcool, as frutas cítricas e os alimentos apimentados. Pacientes que estão muito acima do peso também são orientados a emagrecer para diminuir o excesso de peso sobre a bexiga e a musculatura da pelve.