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Previna-se: incidência de pedra nos rins tende a aumentar 30% no verão

O aumento da transpiração nos dias quentes, especialmente sem a hidratação adequada, é a principal causa da formação de pedras nos rins

atualizado

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mulher com as mãos nas costas sentada em cadeira de frente para uma mesa com computador - Metrópoles
1 de 1 mulher com as mãos nas costas sentada em cadeira de frente para uma mesa com computador - Metrópoles - Foto: Getty Images

O cálculo renal, ou pedra nos rins, é um problema diagnosticado com frequência no Brasil. A incidência de casos aumenta cerca de 30% durante o verão, em comparação com outros períodos do ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). O aumento da transpiração com as temperaturas mais altas sem a hidratação adequada é a principal causa.

A função dos rins é equilibrar o volume de água no organismo e filtrar as impurezas que circulam na corrente sanguínea, produzindo a urina para expulsá-las do corpo.

A formação das pedras nos rins acontece devido a um desequilíbrio entre a quantidade de líquidos e sais no interior dos rins. Quando há pouca água, os sais não são diluídos e formam os cálculos. Algumas pessoas são mais suscetíveis à formação das pedras devido a situações metabólicas que levam à maior eliminação de sais.

O urologista José Carlos Truzzi, do Hospital Santa Catarina – Paulista, em São Paulo, ressalta a importância de manter a boa hidratação, especialmente durante o verão deste ano, que promete ser um dos mais quentes da história.

“A ingestão de líquidos deve ser suficiente para repor as perdas causadas pelo metabolismo”, considera.

Outra medida que ajuda a diminuir o risco da formação de cálculos é diminuir a ingestão do sódio, encontrado em maior quantidade em alimentos embutidos.

Sintomas de pedras nos rins

Na maioria dos casos, o cálculo renal não é grave, mas pode provocar dores intensas. Elas começam nas costas e são irradiadas para o abdômen em direção à virilha. Outros sintomas comuns são:

  • Náuseas e vômitos;
  • Sangue na urina;
  • Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
  • Necessidade de urinar com mais frequência;
  • Infecções urinárias.
Imagem ilustrativa de homem com pedras nos rins - Metrópoles
Além das dores nas costas, os pacientes com pedra nos rins também sentem incômodo ao urinar

Observe a cor da urina

A cor da urina é um bom indicador de como está a saúde. A tonalidade amarelo claro indica que a ingestão de líquidos está boa. Mas se ela estiver com uma tonalidade mais escura, alaranjada, significa que a pessoa precisa tomar mais água.

Remoção de pedra nos rins

A maior parte das remoção de pedras nos rins é feita por procedimentos minimamente invasivos, feitos por via endoscópica ou por meio de dutos naturais (através da uretra ou do ureter).

Um dos procedimentos usuais é a litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco). “Esse procedimento consiste em fragmentar as pedras urinárias por meio da energia gerada pelo aparelho de litotripsia, que emite ondas de choque, sem necessidade de qualquer tipo de corte no paciente. As ondas quebram os cálculos, que acabam sendo eliminados espontaneamente pela urina”, explica Truzzi.

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