metropoles.com

“Imunidade do amor” não existe: visitar parentes pode transmitir a Covid-19

Apesar de o país estar em um platô alto de contaminações, muitas pessoas estão deixando as precauções de lado para matar a saudade

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vladimir SmirnovTASS via Getty Images
Criança mascara coronavirus covid
1 de 1 Criança mascara coronavirus covid - Foto: Vladimir SmirnovTASS via Getty Images

Apesar de o Brasil ainda estar em um platô alto de mortes e novos casos de coronavírus, inúmeras pessoas já abandonaram o isolamento e voltaram a se encontrar com familiares. Acreditando na chamada “imunidade do amor”, muitas dispensam o uso de máscaras e abraçam pais e avós.

Porém, infectologistas alertam que o coronavírus segue em circulação, e que, como no começo da pandemia, é perigoso estar em contato próximo com pessoas idosas ou do grupo de risco. Ressaltam ainda que pessoas assintomáticas podem transmitir o Sars-CoV-2.

Lívia Vanessa, infectologista e membro da diretoria da Sociedade de infectologia do DF, explica que, como a Covid-19 é uma doença respiratória, o vírus passa de um indivíduo para outro e não escolhe o alvo por parentesco ou afinidade. “Se uma pessoa é exposta, ela tem a capacidade de passar para os membros da família, principalmente em casas com pessoas idosas”, diz a especialista.

Segundo a médica, visitar familiares é um perigo neste momento. O ideal é evitar, mas se for necessário, deve-se tomar todos os cuidados, como escolher um ambiente aberto, usar máscaras, fazer distanciamento de pelo menos dois metros e higienização frequente das mãos e superfícies.

“Quem está visitando um idoso pode ter certeza de que está quebrando o isolamento. Existe a chance de qualquer pessoa ser um portador assintomático, ou com sintomas muito leves, e acabar levando o vírus para os mais vulneráveis. As pessoas acham que a máscara protege plenamente, mas não adianta usar o item e abraçar, por exemplo”, ensina a infectologista.

Vanessa diz ainda que alguns estudos mostram uma associação genética quanto à manifestação da Covid-19, ou seja, pessoas de uma mesma família podem reagir de forma semelhante à doença. “Não há estudos conclusivos, mas a comunidade científica está em alerta para esse padrão. Se algum familiar teve quadro exacerbado, outros pacientes também podem ter”, pontua a especialista.

12 imagens
1 de 12

Moises Dias/Metrópoles
2 de 12

Moises Dias/Metrópoles
3 de 12

Moises Dias/Metrópoles
4 de 12

Moises Dias/Metrópoles
5 de 12

Moises Dias/Metrópoles
6 de 12

Moises Dias/Metrópoles
7 de 12

Moises Dias/Metrópoles
8 de 12

Moises Dias/Metrópoles
9 de 12

Moises Dias/Metrópoles
10 de 12

Moises Dias/Metrópoles
11 de 12

Moises Dias/Metrópoles
12 de 12

Moises Dias/Metrópoles

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?