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Idosos com cachorro têm 40% menos chances de demência, diz estudo

Estudo feito no Japão avaliou a saúde cognitiva de 11 mil idosos. Os com cachorros tinham o menor risco de demência incapacitante

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Foto de homem de cabelos brancos e camisa laranja beijando cachorro - Metrópoles
1 de 1 Foto de homem de cabelos brancos e camisa laranja beijando cachorro - Metrópoles - Foto: Getty Images

Ter um cachorro em casa reduz o risco de idosos desenvolverem demência em até 40%, afirmam pesquisadores do Japão. A descoberta foi publicada em outubro deste ano, na revista científica Preventive Medicine Reports.

De acordo com os cientistas do Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio, o cachorro aumenta a probabilidade de sair de casa, levando o idoso a praticar mais atividade física e a ter mais interações sociais.

A atividade mental melhora a capacidade do cérebro de lidar com a situação e continuar trabalhando, com um efeito supressivo no desenvolvimento da doença.

“Os donos de cães com hábitos de exercício e sem isolamento social tinham um risco significativamente menor de demência incapacitante”, afirmam os autores da pesquisa no trabalho.

Demência

A demência é caracterizada pelo declínio cognitivo e/ou por alterações comportamentais importantes o suficiente para interferir nas atividades de vida diária e na independência dos pacientes.

A incidência de demência aumenta com a idade, sendo mais comum entre idosos. O Alzheimer é a forma mais comum de demência entre idosos.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Estudo longitudinal com idosos

Aproximadamente 11 mil pessoas do Japão, com idades entre 65 e 84 anos, participaram do estudo. Todos eram física e cognitivamente independentes no início do estudo.

Eles responderam um questionário com perguntas sobre a presença de animais de estimação em casa e o hábito da prática de atividades físicas.

Os participantes tiveram a saúde avaliada novamente quatro anos depois. A taxa de probabilidade de desenvolver demência foi de 1 para as pessoas sem animais de estimação; 0,98 para os tutores de gatos e 0,6 para aqueles que tinham cachorros em casa.

A quantidade de exercício físico dos participantes também teve um efeito no risco de demência. Os tutores de cães com hábito de exercício e sem isolamento social tinham o menor risco de demência incapacitante.

Os pesquisadores alertam que apenas ter um cão não protege contra a doença se a pessoa fizer pouco exercício e estiver isolada socialmente.

“Os donos de cães sem hábitos de vida diários relacionados com os cuidados com os cães, como nenhum hábito de exercício e isolamento social, não experimentaram efeitos positivos relacionados com a prevenção da demência”, escrevem.

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