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HV.1: o que se sabe sobre a nova variante do coronavírus

A variante HV.1 é dominante nos Estados Unidos e já foi encontrada em outros países incluindo Canadá, Reino Unido e parte da Europa

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Imagem colorida de vírus em tons vermelhos entre células sanguíneas - Metrópoles
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Uma nova variante do coronavírus se espalha em ritmo acelerado nos Estados Unidos. Dados do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA mostram que a HV.1 já representa a maioria dos casos de Covid-19 no país, ultrapassando a EG.5, dominante até então.

“Trata-se de mais uma linhagem que continua a escalada continuada de potencial de maior transmissibilidade para o vírus”, afirma o virologista Fernando Spilki, da Universidade Feevale e coordenador da Rede Corona-Ômica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

A HV.1 surgiu nos Estados Unidos no segundo semestre deste ano. Casos de Covid-19 provocados por ela também foram notificados no Canadá, Reino Unido, na região do Caribe e em países da Europa. Não há casos registrados no Brasil.

O espalhamento rápido leva pesquisadores a acreditarem que a variante tem alta capacidade de transmissão, mas ainda não há dados que demonstrem maior potencial de causar doença grave ou mortes após a infecção.

“O que se pode inferir até o momento pela dispersão rápida nos EUA é a possível transmissibilidade mais alta. Ainda não há relatos associados ao incremento na gravidade da doença”, diz Spilki.

A HV.1 é uma variante derivada da linhagem XBB.1.9, da Ômicron. Ela é caracterizada por uma mutação denominada S704L na proteína spike, explica Spilki. “Ela surgiu dentro do grande grupo de recombinantes que se originou da Ômicron”, afirma.

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem
Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente
Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada
Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes.  O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova
O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma
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Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19

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A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem

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Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente

Tomaz Silva/Agência Brasil
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Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada

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Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova

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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma

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Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19

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Outras variantes

Além da HV.1, os virologistas também estão de olho em outras duas variantes: BA.2.86 e JN.1. Elas ainda representam apenas uma pequena parcela dos casos, mas chamam atenção pelo alto número de mutações encontradas.

Spilki considera importante mantermos a vigilância genômica e os sistemas de vacinação atualizados para evitar novos surtos.

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