Novo remédio: Anvisa aprova hormônio do crescimento de dose semanal
Sogroya é indicado para crianças e adultos com deficiência do hormônio do crescimento. Uso semanal reduz número de aplicações de 365 para 52
atualizado
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (25/9), o uso do Sogroya no Brasil. O medicamento é indicado para o tratamento semanal de crianças e adultos com deficiência do hormônio do crescimento (GH).
O Sogroya (somapacitana) é um análogo do hormônio do crescimento (Growth Hormone-GH) de ação prolongada, por meio de um sistema de aplicação similar a uma “caneta”. O medicamento é fabricado pela farmacêutica Novo Nordisk.
O uso semanal possibilita ao paciente uma redução drástica no número de aplicações, passando de 365 injeções ao ano – como ocorre hoje com o Norditropin, também da Novo Nordisk – para 52 (85% menor), com maior qualidade de vida.
“Além dos sintomas físicos, a deficiência de hormônio de crescimento em crianças (DGH) e adultos (ADGH) pode apresentar um impacto emocional e psicológico, com interrupção das atividades diárias para acomodar as injeções frequentes. Estamos entusiasmados com este novo tratamento semanal, o que significa que os pacientes se beneficiariam de 313 dias sem injeção por ano”, disse a gerente médica da Novo Nordisk, Erika Miyamoto Fortes.
Deficiência do hormônio do crescimento
Estudos da Novo Nordisk mostram que o medicamento tem ação tão eficaz quanto a terapia atual com somatropina, de uso diário. “A aprovação de Sogroya, de uso semanal, vai oferecer uma nova opção terapêutica com eficácia e segurança semelhantes ao tratamento atual com somatropina diária, porém atendendo melhor às necessidades dos pacientes e suas famílias”, afirma Erika.
Ele será comercializado em três apresentações: 5mg, 10mg e 15mg de somapacitana. Todas são estáveis em temperatura ambiente por até 72 horas, facilitando o transporte e adesão ao tratamento.
Ainda não há data prevista para o início da comercialização do Sogroya no Brasil. O preço do medicamento ainda precisa ser aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). De acordo com a Novo Nordisk, o Norditropin continuará a ser fabricado.
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