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Homem luta contra câncer incurável há 15 anos: “Sou um cara de sorte”

O britânico tem mieloma múltiplo e recebeu a notícia que teria apenas sete anos de vida. Após 15 anos, ele continua lutando contra o tumor

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1 de 1 Imagem colorida Andrew Bates - Metrópoles - Foto: Arquivo pessoal

Em 2006, o britânico Andrew Bate sentiu uma dor no pescoço depois de uma viagem de férias, e achou que tinha se machucado olhando para o teto da Capela Sistina, no Vaticano. Ao voltar para seu lar no Reino Unido, o homem decidiu investigar o caso e recebeu o diagnóstico de câncer do tipo mieloma.

Aos 51 anos, as dores de Bate eram tão fortes que ele chegou a desmaiar em seu local de trabalho. Ele procurou um médico, mas foi diagnosticado apenas com uma distensão no pescoço.

Como o incômodo não passava, o homem continuou investigando, e realizou raios-x e exames de sangue. Foi só com os resultados que os médicos detectaram um tumor cancerígeno do tipo plasmocitoma, conhecido como melanoma, que estava localizado no osso do pescoço.

O mieloma é mais recorrente em adultos acima de 50 anos. O tumor se desenvolve nas células plasmáticas responsáveis pela produção dos anticorpos e é considerado incurável.

As células defeituosas se acumulam dentro ou ao redor da medula óssea, formando os plamocitomas, um aglomerado de células defeituosas que atrapalham o funcionamento de outras unidades saudáveis.

Bate fez cinco semanas de radioterapia e se recuperou rapidamente. No entanto, 11 meses depois, ele descobriu que o plasmocitoma havia progredido para mieloma múltiplo, quando se espalha para diversas partes do corpo.

A doença, apesar de ter tratamento, é incurável e, em 2006, os médicos afirmaram que Bate teria apenas sete anos de vida.

“Para mim, foi um golpe duplo. Ouvir ‘câncer’, ‘incurável’ e ‘sete anos de vida’ na mesma frase foi muito”, afirma, em entrevista ao jornal The Sun

Câncer mieloma

Nas fases iniciais, o mieloma pode ser assintomático. Mas quando dá sinais, os mais recorrentes são:

  • Dores ósseas, especialmente no peito, costas e costelas;
  • Fraturas ósseas espontâneas;
  • Alto nível de cálcio no sangue;
  • Anemia, cansaço, fraqueza e palidez;
  • Insuficiência renal;
  • Perda de apetite e de peso;
  • Predisposição a infecções.

Esperança

Apesar da sentença de poucos anos de vida, Andrew Bate hoje está com 67 anos e segue, há 15 anos, lutando contra o câncer.

Em 2008, o britânico passou a receber quimioterapia e um transplante autólogo de células tronco (que reinsere as próprias unidades do paciente).

Hoje, Bate vive sua vida ao máximo e se sente extremamente sortudo por estar vivo ao lado de sua família e vendo seus netos crescerem.

“Eu converso com pessoas que foram diagnosticadas com mieloma e vivem com ele. Tudo o que eu quero é que elas superem isso, é saibam que há esperança, há muito o que viver. Não é uma sentença de morte”, afirma.

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