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“Gordo”: mal diagnosticado, homem descobre tumor de 27 kg na barriga

Thomas Kraut, 59 anos, descobriu um tumor maligno raro durante os preparativos para para uma cirurgia bariátrica para tratar a obesidade

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Thomas Kraut/ Arquivo pessoal
Homem de perfil com barriga avantajada - Metrópoles
1 de 1 Homem de perfil com barriga avantajada - Metrópoles - Foto: Thomas Kraut/ Arquivo pessoal

Thomas Kraut, 59 anos, passou anos escutando que precisava fazer dieta enquanto via seu peso aumentar. O alemão estava pronto para passar por uma cirurgia bariátrica quando descobriu que a barriga avantajada era, na realidade, um tumor maligno de 27 quilos.

O oftalmologista mora em Oslo, na Noruega, desde 2008. Em 2011, ele começou a ter problemas de saúde e viu a barriga ficar cada vez maior. No ano seguinte, Thomas foi diagnosticado com diabetes tipo 2 e obesidade.

O alemão chegou a usar canetas emagrecedoras por prescrição médica: porém, embora estivesse vendo o rosto, braços e pernas se tornarem mais magros, a barriga continuava volumosa.

“Perdi tanto peso com a mudança na dieta e com o Ozempic que meu rosto e meus braços ficaram muito finos. O médico até disse que eu estava desnutrido”, lembra o homem em entrevista ao jornal The Sun.

Foi apenas neste ano que os médicos descobriram um câncer raro crescendo no estômago de Thomas. O tumor foi encontrado em um exame de tomografia computadorizada e era composto por várias áreas cancerígenas menores cercadas por gordura.

O tumor de 27 kg media 52,3 cm de diâmetro e causou danos significativos no corpo do paciente. Parte do intestino delgado e do rim direito dele precisaram ser removidos.

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O tumor raro cresceu lentamente por 12 anos até pesar 27 kg
Thomas passou por uma cirurgia de 10 horas para remover o tumor
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Thomas Kraut descobriu ter um tumor maligno crescendo no estômago

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O tumor raro cresceu lentamente por 12 anos até pesar 27 kg

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Thomas passou por uma cirurgia de 10 horas para remover o tumor

Thomas Kraut/ Arquivo pessoal

A operação para a remoção do tumor levou 10 horas. Contudo, não foi possível retirar todo o tecido cancerígeno porque parte dele está conectado a vários órgãos. “Preciso ir ao oncologista duas vezes por ano porque ainda tenho tecido tumoral crescendo dentro de mim. Disseram-me que ele não pode ser removido”, conta.

Thomas e a esposa entraram com uma ação judicial contra os médicos que não detectaram o tumor ao longo dos últimos 12 anos, possibilitando com que ele crescesse lentamente.

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