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Homem contrai varíola dos macacos em evento musical ao ar livre

Doença foi transmitida em evento do qual paciente participou durante uma viagem à Europa, e não envolveu contato sexual

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Reprodução/Arquivo Pessoal
homem mostra feridas no pescoço e nos lábios causadas pelo vírus monkeypox
1 de 1 homem mostra feridas no pescoço e nos lábios causadas pelo vírus monkeypox - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Apesar de a varíola dos macacos ser transmitida principalmente pelo contato próximo com indivíduos contaminados, médicos americanos relataram, em artigo publicado na última segunda (15/8) no site do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), o que pode ser o primeiro caso de paciente infectado em um ambiente ao ar livre.

O homem apresentou lesões atípicas e desenvolveu coceiras na pele após ir a um festival aberto durante uma viagem à Inglaterra, em julho. Durante o evento, ele teve contato com outras pessoas, especialmente enquanto dançava, e afirmou não ter tido contato sexual nos últimos três meses. Ele testou positivo para varíola dos macacos depois de procurar um pronto-socorro duas semanas depois de voltar das férias, quando apresentou coceiras pelo corpo e febre.

Os médicos sugerem que o caso é raro por uma série de fatores, incluindo o fato de o paciente não ter desenvolvido outros sintomas comuns provocados pelo vírus monkeypox. Ele não teve lesões na região genital ou no ânus, por exemplo, que são características frequentes na maioria dos indivíduos que testam positivo para a doença.

“O principal fator foi contato próximo e não sexual com uma grande quantidade de pessoas em um evento ao ar livre”, escrevem, em nota, os pesquisadores da Universidade de Stanford. Os especialistas afirmam que o caso “destaca o potencial de contágio em festividades similares, e pode ter implicações para o controle epidêmico”.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

Lucas Ninno/ Getty Images
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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

seng chye teo/ Getty Images
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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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De acordo com o paciente, na data do evento ele vestia calças e uma camiseta com mangas, tendo apenas os braços expostos. Ele relatou não ter visto pessoas com lesões na pele ou que pareciam doentes. Em entrevista à CNN, o homem contou que não sentiu dores e que, no início dos sintomas, não teve coceira.

Os médicos alertam sobre a possibilidade de transmissão da doença por superfícies em locais públicos ou roupas de cama em hotéis. Até agora, as recomendações sobre eventos eram voltadas apenas a festas sexuais. No entanto, os especialistas ressaltam que a varíola dos macacos pode ser transmitida para qualquer pessoa por meio de contato próximo, ao abraçar, massagear e beijar.

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