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Praticar hobby pode proteger saúde mental de idosos, diz estudo

Pesquisadores observaram maior satisfação com a vida e menos sintomas depressivos em países com maior número de pessoas que tinham um hobby

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Ter um hobby como passatempo é importante em qualquer fase da vida. Uma pesquisa britânica publicada nessa segunda (11/9) mostra que o hábito é especialmente importante para proteger a saúde mental de pessoas acima dos 65 anos.

Segundo o estudo, liderado pela University College London (UCL) e publicado na revista Nature Medicine, ter um hobby está associado a uma quantidade menor de sintomas depressivos e a níveis mais elevados de felicidade, saúde auto-relatada e satisfação com a vida entre pessoas idosas.

Os pesquisadores analisaram os dados de 93.263 pessoas com 65 anos ou mais que se inscreveram em cinco estudos longitudinais (que coletam dados repetidamente) na Inglaterra, Japão, Estados Unidos, China e 12 países europeus.

“Nosso estudo mostra o potencial dos hobbies para proteger os idosos do declínio relacionado à idade na saúde mental e no bem-estar. Os benefícios são universais”, afirma a autora principal do estudo, Karen Mak, em entrevista ao Eureka Alert.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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Qual hobby praticar

Os hobbies, definidos como atividades que as pessoas realizam durante seus momentos de lazer por prazer, podem variar desde trabalhos voluntários e clubes de leitura à jardinagem, jogos e desenhos.

O estudo aponta que os países com melhor esperança e satisfação com a vida são aqueles com maior número de pessoas que possuem um hobby. Os dados mostram que tinham uma atividade preferida para lazer:

  • 96% dos participantes da Dinamarca;
  • 95% dos da Suécia;
  • 94,4% dos da Suíça;
  • 51% dos da Espanha;
  • 37% dos da China.

“O trabalho teórico sugere que a relação entre hobbies e bem-estar pode ser de ambos os lados – pessoas com melhor saúde mental podem ter maior probabilidade de adotar um hobby, e persistir nele pode ajudar a manter uma maior satisfação com a vida”, destaca Karen.

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