1 de 1 Foto de um homem tocando a região da tireóide
- Foto: Reprodução/Unsplash
Considerada uma doença “invisível”, o hipotireoidismo acontece quando a tireoide não produz hormônios suficientes para manter o funcionamento correto do organismo. Se não tratada, pode afetar os nervos, atrapalhando o fluxo de informações entre o cérebro e o restante do corpo.
Um dos sintomas mais clássicos da doença é o cansaço excessivo, que pode começar logo ao acordar. A fadiga pode ser tão grande que o paciente pode ter dificuldade até pra levantar a cabeça do travesseiro de manhã — muitos ainda passam o dia com sono, com dificuldade de se manter acordado.
Segundo o Ministério da Saúde, outros sinais da condição são queda de cabelo, dores musculares, falhas de memória, pele seca, intestino preso, menstruação irregular, desaceleração dos batimentos cardíacos, depressão e aumento do colesterol no sangue.
De acordo com um estudo publicado na revista científica Journal of Thyroid Research, outro sintoma da produção baixa de hormônios pela glândula é a fome: com pouca energia, o organismo pediria carboidratos para abastecer o corpo e mantê-lo funcionando. O sinal pode levar também ao ganho de peso.
Em adultos, na maioria das vezes o hipotireoidismo é causado pela Tireoidite de Hashimoto, uma condição autoimune na qual o corpo ataca a glândula, que perde sua capacidade de funcionar corretamente.
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Tireoide é o nome de uma glândula responsável por regular funções de órgãos importantes e pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo. Contudo, quando apresenta alterações, as consequências do problema na glândula se manifesta por todo o corpo
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A tireoide tem formato semelhante ao de uma borboleta e fica localizada na parte da frente do pescoço, próximo a região conhecida como gogó ou pomo de Adão. Quando apresenta algum tipo de alteração, a glândula passa a funcionar de maneira lenta, chamado de hipotireoidismo, ou de forma exagerada, denominada hipertireoidismo
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O diagnóstico precoce da doença pode ajudar na prevenção de graves problemas. Por isso é importante estar atento aos sinais que o corpo dá. Queda de cabelo, ressecamento da pele e aumento ou perda de peso, por exemplo, podem indicar a presença de desequilíbrio na tireoide
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Além desses, alterações de humor, sonolência ou cansaço sem motivo aparente, dores musculares e dificuldade de concentração também podem ser alerta
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Um dos problemas mais comuns da tireoide são os nódulos, que não manifestam sintomas. Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. Porém, apenas 5% dos nódulos são cancerígenos
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O reconhecimento deste nódulo precocemente pode salvar a vida da pessoa e a palpação da tireoide é fundamental para isso. Uma vez identificado o nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença de problemas
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Além do nódulo ou caroço no pescoço, que normalmente cresce rapidamente, outros sintomas podem indicar a existência de um câncer na tireoide, tais como: rouquidão, alterações na voz, dificuldade para respirar, tosse constante, dificuldade para engolir ou sensação constante de algo preso na garganta
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Por isso, atentar-se à presença de inchaço no pescoço e a dores na parte da frente da garganta, que pode irradiar para os ouvidos, é importante para um diagnóstico precoce e para impedir o avanço de problemas
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No caso da presença de nódulos, o diagnóstico, normalmente, é feito após a realização de ultrassonografia do pescoço. De acordo com as características da enfermidade, é feita punção aspirativa, por meio da qual pode ser confirmado o diagnóstico de câncer
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O tratamento do câncer de tireoide é cirúrgico. A tireoidectomia (retirada da tireoide) total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha. Também pode haver a necessidade de complementação terapêutica com iodo radioativo
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O tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde é o uso de um medicamento chamado levotiroxina diariamente, em jejum — o remédio mantém os níveis de hormônio normais, permitindo que o paciente seja funcional na sua rotina.
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