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Dor pós herpes-zóster: médica revela como tratar o problema

Pacientes acometidos com herpes-zóster podem desenvolver neuralgia pós-herpética (NPH), condição que causa dor crônica

atualizado

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Chokchai Silarug/ Getty Images
Pessoa coçando machucado nas costas- Metrópoles
1 de 1 Pessoa coçando machucado nas costas- Metrópoles - Foto: Chokchai Silarug/ Getty Images

Além dos desafios já característicos da herpes-zóster, os pacientes acometidos com a doença ainda têm que lidar com outro problema: a neuralgia pós-herpética (NPH). Isto é, uma dor extremamente desagradável que surge nas regiões do corpo acometidas pelo herpes.

O que é a neuralgia pós-herpética (NPH)

A médica intervencionista em dor Amelie Falconi, autora do livro Existe vida além da dor, explica que a NPH é a complicação de longo prazo mais comum da reativação do vírus varicela-zoster, que culmina no surgimento do herpes-zóster, doença caracterizada por bolhas na pele, eritemas e inflamação local.

Conforme Amelie, a NPH se manifesta como dor crônica que persiste por mais de três meses após os primeiros sintomas do herpes-zóster. “Além da dor, que pode variar de intensidade e duração, a NPH apresenta outros sintomas, tais como: sensibilidade ao toque, formigamento, coceira e queimação na área afetada”, explica.

Embora seja fácil diagnosticar a NPH devido à sua apresentação clínica e associação com o episódio de herpes-zóster, Amelie pondera que o tratamento da condição é, geralmente, desafiador. “Isso porque, muitas vezes, o controle da dor não é satisfatório”, diz. Inclusive, estudos já demonstraram que menos da metade dos pacientes com NPH alcançam redução significativa dos sintomas, aponta a especialista.

Tratando o problema antes que ele se torne crônico

Segundo ela, para evitar a cronificação da NPH, é fundamental o tratamento antiviral precoce, com a medicação correta e em doses adequadas. “O ideal é iniciar o tratamento em até 24h ou 48h após o aparecimento das lesões”, diz.

O tratamento específico da dor desde o início das lesões também pode ser uma ótima ferramenta para evitar que a dor se torne crônica. “Além disso, principalmente naqueles pacientes com maior risco de evoluírem com dor crônica, é importante considerar a possibilidade de procedimentos intervencionistas minimamente invasivos também no início da dor aguda”, sugere.

Para saber mais, acesse o portal Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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