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Herpes-zóster: saiba mais sobre doença que acomete Marcelo Bonfá

Músico desabafou sobre a herpes-zóster, doença autoimune que tem lhe provocado dores no corpo e quase impediu show no Rio de Janeiro

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Marcelo Bonfá revelou que só consegue se manter nos palcos depois da herpes-zóster graças ao apoio que recebe do filho João Pedro Bonfá
1 de 1 Marcelo Bonfá revelou que só consegue se manter nos palcos depois da herpes-zóster graças ao apoio que recebe do filho João Pedro Bonfá - Foto: Reprodução/Instagram/marcelobonfa

O músico Marcelo Bonfá, do Legião Urbana, revelou que estava sentindo “dores alucinantes” em um dos braços durante uma apresentação realizada, neste sábado (1°/7), no Rio de Janeiro . Ele informou ao público que está com herpes-zóster.

De acordo com Bonfá, as dores quase o impediram de tocar. O show faz parte de uma turnê em homenagem ao repertório do Legião Urbana, que ele tem feito ao lado do guitarrista Dado Villa-Lobos e do cantor André Frateschi.

“São dores alucinantes que comprometem a minha performance. São momentos muito difíceis como eu nunca passei antes. Só estou aqui hoje por conta do meu filho João Pedro, que é meu braço direito e organizou essa apresentação”, diz Bonfá.

Marcelo Bonfá revelou que só consegue se manter nos palcos depois da herpes-zóster graças ao apoio que recebe do filho João Pedro Bonfá
Marcelo Bonfá revelou que só consegue se manter nos palcos depois da herpes-zóster graças ao apoio que recebe do filho João Pedro Bonfá

O que é a herpes-zóster?

A doença é uma infecção reativada pelo vírus Varicela zóster, o mesmo da catapora, que está incubado em cerca de 80% das pessoas. O vírus se aproveita de momentos de baixa imunidade e aparece causando doenças mais complexas como a Herpes-zóster e a síndrome de Ramsay Hunt.

A herpes-zóster se manifesta inicialmente de forma parecida com a catapora, com coceiras e erupções na pele. Em seguida, as lesões evoluem para bolhas na pele, acompanhadas de fortes dores.

As lesões são altamente contagiosas, mas apenas entre pessoas que nunca tiveram catapora.

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A doença pode se manifestar a qualquer momento em pessoas que já tiveram catapora ou a própria herpes-zóster alguma vez na vida. O vírus permanece inativo no corpo por muitos anos, podendo ser reativado na forma mais localizada em um nervo
Quando há baixa na imunidade, por exemplo, o vírus pode se replicar novamente provocando o aparecimento dos sintomas. A condição tem mais chance de aparecer também em pessoas com mais de 60 anos, que façam uso prolongado de corticoides, quimioterapia ou que tenham doenças que enfraquecem o sistema imune, como AIDS ou Lúpus
Para pessoas que nunca tiveram catapora ou que não foram vacinadas, a herpes-zóster é contagiosa. Portanto, crianças ou outras pessoas nunca infectadas pelo vírus devem permanecer distantes de pacientes com a doença e não ter contato com objetos pessoais do doente
Entre os principais sintomas da herpes-zóster estão coceira intensa no local afetado, dor, formigamento ou queimação na região, febre baixa, bolhas e vermelhidão que afetam, principalmente, região do tórax, costas ou barriga
O tratamento é feito com medicamentos anti-virais e analgésicos receitados pelo médico para aliviar a dor e cicatrizar mais rápido as feridas. Fortalecer o sistema imune pode ser uma boa estratégia de prevenção
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Popularmente conhecido como cobreiro, o herpes-zóster é uma doença infecciosa causada pelo mesmo vírus da catapora. O diagnóstico normalmente é feito com base na avaliação clínica dos sinais e sintomas do paciente, além da observação das lesões na pele

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A doença pode se manifestar a qualquer momento em pessoas que já tiveram catapora ou a própria herpes-zóster alguma vez na vida. O vírus permanece inativo no corpo por muitos anos, podendo ser reativado na forma mais localizada em um nervo

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Quando há baixa na imunidade, por exemplo, o vírus pode se replicar novamente provocando o aparecimento dos sintomas. A condição tem mais chance de aparecer também em pessoas com mais de 60 anos, que façam uso prolongado de corticoides, quimioterapia ou que tenham doenças que enfraquecem o sistema imune, como AIDS ou Lúpus

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Para pessoas que nunca tiveram catapora ou que não foram vacinadas, a herpes-zóster é contagiosa. Portanto, crianças ou outras pessoas nunca infectadas pelo vírus devem permanecer distantes de pacientes com a doença e não ter contato com objetos pessoais do doente

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Entre os principais sintomas da herpes-zóster estão coceira intensa no local afetado, dor, formigamento ou queimação na região, febre baixa, bolhas e vermelhidão que afetam, principalmente, região do tórax, costas ou barriga

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O tratamento é feito com medicamentos anti-virais e analgésicos receitados pelo médico para aliviar a dor e cicatrizar mais rápido as feridas. Fortalecer o sistema imune pode ser uma boa estratégia de prevenção

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Durante o tratamento também deve-se tomar cuidados como lavar diariamente a região afetada, sem esfregar, e secar bem o local. Utilizar roupa de algodão e confortável, colocar uma compressa fria de camomila sobre a região e não aplicar pomadas ou cremes sem prescrição médica

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Entre as complicações mais comuns do herpes-zóster está a continuação da dor por várias semanas ou meses mesmo após o desaparecimento das bolhas na pele. Entre as menos comuns está a inflamação na córnea e problemas de visão, necessitando acompanhamento de um oftalmologista

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A vacina é a única forma eficiente de evitar a doença e suas complicações. Até então, o imunizante era indicada apenas para pessoas maiores de 60 anos. Contudo, recentemente, a vacina para adultos com mais de 18 anos chegou às clínicas particulares brasileiras

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A imunização é feita com duas doses, e cada uma tem o preço recomendado de R$ 843 – totalizando R$1.686 –, mas o valor pode variar entre as clínicas. A vacina não é ofertada pelo SUS

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Tratamento e imunização

O tratamento é feito com medicamentos anti-virais e analgésicos para aliviar a dor e cicatrizar as feridas. Também é preciso manter as lesões limpas e evitar coçá-las.

Há uma vacina aprovada pela Anvisa em 2021 capaz de gerar imunidade ao vírus, mas ela não é ofertada pelo SUS. Em junho deste ano, as clínicas particulares brasileiras começaram a oferecer a vacina por cerca de R$ 850.

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