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Herpes-zóster: diagnósticos da doença estão aumentando no Brasil

O vírus causador da catapora pode reaparecer como herpes-zóster. Diagnósticos da doença estão aumentando no país

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Shingles (Disease), Herpes zoster, varicella-zoster virus. skin rash and blisters
1 de 1 Shingles (Disease), Herpes zoster, varicella-zoster virus. skin rash and blisters - Foto: Mumemories/istock

A estimativa é que o vírus Varicela-Zóster (VVZ), que provoca a catapora e o herpes-zóster, esteja alojado em 95% dos brasileiros, isso porque a vacina só começou a ser produzida em 1990. O patógeno fica latente no corpo e, quando aparece uma situação de queda de imunidade, ele pode ser manifestar novamente, causando grande desconforto.

Um levantamento realizado por médicos do Instituto Penido Burnier, de Campinas (SP), mostrou que os casos de herpes-zóster estão aumentando no Brasil: 27 mil diagnósticos de reativação do vírus foram feitos nos dois primeiros meses do ano contra 9 mil no mesmo período do ano passado. As informações vieram de uma pesquisa do Datasus.

Autor do levantamento, o médico Leôncio Queiroz Neto atribui o crescimento de casos de herpes-zóster ao envelhecimento da população brasileira, uma vez que a chance de o vírus se manifestar é maior entre quem tem mais de 50 anos.

Sintomas da herpes-zóster

O principal sintoma da doença são lesões cutâneas que coçam e ardem muito. É comum que elas se concentrem em apenas um lado do corpo e formem caminhos que acompanham as ramificações nervosas.

Antes do aparecimento das lesões, na maior parte dos casos, ocorrem os seguintes sinais e sintomas:

  • Dores nos nervos;
  • Formigamento, agulhadas, adormecimento, sensação de pressão;
  • Ardor e coceira locais;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Mal-estar.
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A doença pode se manifestar a qualquer momento em pessoas que já tiveram catapora ou a própria herpes-zóster alguma vez na vida. O vírus permanece inativo no corpo por muitos anos, podendo ser reativado na forma mais localizada em um nervo
Quando há baixa na imunidade, por exemplo, o vírus pode se replicar novamente provocando o aparecimento dos sintomas. A condição tem mais chance de aparecer também em pessoas com mais de 60 anos, que façam uso prolongado de corticoides, quimioterapia ou que tenham doenças que enfraquecem o sistema imune, como AIDS ou Lúpus
Para pessoas que nunca tiveram catapora ou que não foram vacinadas, a herpes-zóster é contagiosa. Portanto, crianças ou outras pessoas nunca infectadas pelo vírus devem permanecer distantes de pacientes com a doença e não ter contato com objetos pessoais do doente
Entre os principais sintomas da herpes-zóster estão coceira intensa no local afetado, dor, formigamento ou queimação na região, febre baixa, bolhas e vermelhidão que afetam, principalmente, região do tórax, costas ou barriga
O tratamento é feito com medicamentos anti-virais e analgésicos receitados pelo médico para aliviar a dor e cicatrizar mais rápido as feridas. Fortalecer o sistema imune pode ser uma boa estratégia de prevenção
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Popularmente conhecido como cobreiro, o herpes-zóster é uma doença infecciosa causada pelo mesmo vírus da catapora. O diagnóstico normalmente é feito com base na avaliação clínica dos sinais e sintomas do paciente, além da observação das lesões na pele

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A doença pode se manifestar a qualquer momento em pessoas que já tiveram catapora ou a própria herpes-zóster alguma vez na vida. O vírus permanece inativo no corpo por muitos anos, podendo ser reativado na forma mais localizada em um nervo

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Quando há baixa na imunidade, por exemplo, o vírus pode se replicar novamente provocando o aparecimento dos sintomas. A condição tem mais chance de aparecer também em pessoas com mais de 60 anos, que façam uso prolongado de corticoides, quimioterapia ou que tenham doenças que enfraquecem o sistema imune, como AIDS ou Lúpus

Peter Dazeley/ Getty Images
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Para pessoas que nunca tiveram catapora ou que não foram vacinadas, a herpes-zóster é contagiosa. Portanto, crianças ou outras pessoas nunca infectadas pelo vírus devem permanecer distantes de pacientes com a doença e não ter contato com objetos pessoais do doente

Elitsa Deykova/ Getty Images
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Entre os principais sintomas da herpes-zóster estão coceira intensa no local afetado, dor, formigamento ou queimação na região, febre baixa, bolhas e vermelhidão que afetam, principalmente, região do tórax, costas ou barriga

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O tratamento é feito com medicamentos anti-virais e analgésicos receitados pelo médico para aliviar a dor e cicatrizar mais rápido as feridas. Fortalecer o sistema imune pode ser uma boa estratégia de prevenção

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Durante o tratamento também deve-se tomar cuidados como lavar diariamente a região afetada, sem esfregar, e secar bem o local. Utilizar roupa de algodão e confortável, colocar uma compressa fria de camomila sobre a região e não aplicar pomadas ou cremes sem prescrição médica

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Entre as complicações mais comuns do herpes-zóster está a continuação da dor por várias semanas ou meses mesmo após o desaparecimento das bolhas na pele. Entre as menos comuns está a inflamação na córnea e problemas de visão, necessitando acompanhamento de um oftalmologista

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A vacina é a única forma eficiente de evitar a doença e suas complicações. Até então, o imunizante era indicada apenas para pessoas maiores de 60 anos. Contudo, recentemente, a vacina para adultos com mais de 18 anos chegou às clínicas particulares brasileiras

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A imunização é feita com duas doses, e cada uma tem o preço recomendado de R$ 843 – totalizando R$1.686 –, mas o valor pode variar entre as clínicas. A vacina não é ofertada pelo SUS

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