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Hepatite B: saiba sobre causas, sintomas, vacina e tratamento

Infectologista reforça os cuidados e a importância das campanhas de conscientização para combater a doença infecciosa

atualizado

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Enio Medeiros/Prefeitura de Aparecida
Hepatite B: veja causas, sintomas e tratamento no mês de prevenção Infectologista reforça os cuidados e a importância das campanhas de conscientização para combater a doença, como a do Julho Amarelo
1 de 1 Hepatite B: veja causas, sintomas e tratamento no mês de prevenção Infectologista reforça os cuidados e a importância das campanhas de conscientização para combater a doença, como a do Julho Amarelo - Foto: Enio Medeiros/Prefeitura de Aparecida

Por ano, são registrados cerca de 250 mil casos de hepatite no Brasil. A hepatite B é uma das variedades mais letais e contagiosas da doença.

Infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade de Franca, Lucas Macedo explica que, caso não seja diagnosticada e tratada, a hepatite B pode evoluir para problemas renais mais graves como a cirrose hepática e até o câncer.

Sintomas e transmissão da hepatite B

“Os primeiros sinais podem ser muito inespecíficos. Na maioria das vezes, se manifestam como mal-estar, cansaço e falta de apetite. É possível encontrar também a presença de sinais um pouco mais específicos como febre, dor abdominal, náuseas, vômitos, olhos amarelados e urina escura”, comenta Macedo.

Ilustração de uma pessoa com os braços abertos e os orgãos em evidencia - Metrópoles
Na hepatite B, o fígado pode apresentar um quadro de inflamação persistente e há risco de a doença evoluir para cirrose hepática

As principais formas de transmissão acontecem pelo contato com machucados, mesmo que pequenos, mucosas, sangue, fluidos e secreções infectadas, como sêmen, saliva, secreção vaginal e lágrimas.

“Vias comuns de transmissão incluem da mãe infectada para o bebê durante o parto, inserção de piercings, realização de tatuagens, contato sexual desprotegido, compartilhamento de seringas durante o uso de drogas e exposição ocupacional de profissionais de saúde”, completa o infectologista.

Prevenção e tratamento

O médico reforça que a imunização por meio de vacinação é a estratégia mais efetiva para a prevenção da infecção. Embora o imunizante já seja aplicado há mais de 35 anos, a vacinação para a hepatite B costuma ter baixa adesão porque o esquema é de três doses com longo intervalo de tempo entre uma e outra.

“A vacina é a forma mais eficaz de prevenção e está disponível no SUS. Recomendo a vacinação, pois essa é uma doença relativamente fácil de se pegar”, afirma o infectologista.

Como estratégias de prevenção, o médico também destaca:

  • Tratar os pacientes infectados e interromper as vias de transmissão;
  • Evitar contato com mucosas ou secreções de pessoas que estejam com o vírus;
  • Realizar pré-natal adequado desde o início da gestação;
  • Fazer sexo com o uso de preservativos;
  • Evitar o compartilhamento de seringas.

O tratamento é feito após o diagnóstico positivo. “Feita a avaliação, o paciente é inserido no protocolo clínico de diagnóstico e tratamento da hepatite B, oferecido no SUS pelo Ministério da Saúde. O programa disponibiliza medicamentos capazes de controlar a infecção”, explica Macedo.

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