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Há 40 dias, Brasil lidera ranking de média de mortes diárias por Covid-19

O menor índice desse período foi registrado em 2 de junho: 970 óbitos. E o maior foi nas últimas 24 horas, quando chegou a 1.072

atualizado

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Coronavírus no DF
1 de 1 Coronavírus no DF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Há 4 meses da primeira morte por Covid-19 no Brasil, a situação diante do avanço da pandemia preocupa. De acordo com o último boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgado nessa sexta-feira (17/7), o país chegou a 2.046.328 casos confirmados e 77.851 óbitos, atrás apenas dos EUA em valores absolutos.

Apesar disso, a média de mortes a cada sete dias – conhecida como média móvel (entenda abaixo) – coloca o Brasil em primeiro lugar desde o dia 6 de junho. Os números são do Our World in Data, projeto de pesquisadores da Universidade de Oxford, e foram analisados pelo (M)Dados, núcleo de dados do Metrópoles.

Veja gráfico:

O menor índice desse período foi em 14 de junho: 970 óbitos. E o maior aconteceu nas últimas 24 horas, quando o país registrou 1.163 mortes em decorrência da Covid-19, deixando a média móvel de novos óbitos na última semana atingir 1.072 casos por dia, os sete dias mais letais do Brasil até agora. Em relação aos dados registrados há 14 dias, a variação chegou a 8,5%, indicando um possível “efeito platô”.

Número de casos também preocupa

Com o número crescente de infectados pelo novo coronavírus, o país está perto de se igualar ao Peru, Chile e Estados Unidos e ser o quarto do mundo, dos que possuem mais de 10 milhões de habitantes, a ter 1% da população diagnosticada com Covid-19.

Se as estatísticas seguirem a tendência da última semana, a marca será alcançada até domingo (19/7). A previsão leva em conta que, nesse período, o Brasil contabilizou uma média de 37 mil resultados positivos a cada 24 horas.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia da Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos finais de semana, por exemplo, é comum perceber uma redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é por que varia conforme o total dos óbitos dos sete dias anteriores.

Como analisar os números?

Por conta do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas: comparar a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. As variações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam estabilidade da doença.

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