Grupos antivacina são “desafios” para conter pandemia, diz médica da OMS
Em audiência no Congresso Nacional para falar da Covid-19, Socorro Gross também fez alerta sobre fake news
atualizado
Compartilhar notícia
Em uma audiência para discutir as vacinas contra a Covid-19 feita no Congresso Nacional nesta quarta (2/9), a médica Socorro Gross, representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Brasil, afirmou que os grupos antivacinas são um “desafio”.
“Existem desafios importantes quando falamos de uma nova vacina. Existem desafios regulatórios, de planificação, de insumos, de aceitação da população. Especialmente quando temos grupos importantes antivacinas e com fake news“, disse.
A declaração vem dois dias após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) dizer que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina“, apesar de a legislação federal falar sobre imunizações compulsórias.
Diplomática, a representante da OMS elogiou, entretanto, o governo pelo esforço em buscar parcerias para garantir a vacina contra a Covid-19 à população e afirmou que o país é um dos “mais solidários e importantes” no desenvolvimento de programas de imunização.
Segundo ela, é complexo fazer uma previsão sobre quando a vacina estará disponível, mas espera-se que, com o trabalho ágil das agências reguladoras, a imunização esteja pronta em 2021.