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Gripe: tire suas dúvidas sobre a campanha de vacinação no Brasil

A campanha de imunização contra o influenza começou na segunda. A 1ª etapa é destinada a pessoas de 60 anos ou mais e profissionais de saúde

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Idoso sendo vacinado contra COVID-19 por profissional de saúde - Metrópoles
1 de 1 Idoso sendo vacinado contra COVID-19 por profissional de saúde - Metrópoles - Foto: Getty Images

Ministério da Saúde iniciou uma nova campanha de vacinação contra a gripe nesta segunda-feira (4/4). A vacina tem eficácia comprovada contra a cepa H3N2, que causou o surto de gripe no início deste ano, e também contra as cepas H1N1 e do tipo B. Como o vírus influenza sofre constante mutação, é importante vacinar a população todos os anos.

Quem deve tomar? 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todas as pessoas, a partir dos seis meses de idade, se vacinem contra a gripe, independente se possuem algum tipo de comorbidade ou não. A única contraindicação, além dos bebês com menos de 180 dias, é o histórico de alergia grave à vacina da gripe em anos anteriores.

No caso das crianças de seis meses a menores de 5 anos que já receberam uma dose da vacina influenza ao longo da vida em anos anteriores, deve ser feita a vacinação com apenas uma dose em 2022. Já para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda dose da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.

Quais são as fases da campanha? 

Nesta primeira fase da imunização contra influenza, de 4 de abril a 30 de abril, idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde devem se dirigir aos postos de saúde. Em 30 de abril, o Ministério da Saúde promoverá o “dia D” de mobilização nacional, no qual pessoas de todas as idades poderão se vacinar.

Depois desta data, outros grupos passarão a compor o público-alvo da segunda fase de imunização até o fim da campanha, marcado para 3 de junho.

Quais são os outros grupos prioritários da campanha?

Pessoas que tenham doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, cardiopatas e doenças pulmonares estão dentro do grupo prioritário e precisam tomar a vacina da gripe todos os anos. Além disso, grávidas e puérperas (mulheres que passaram pelo trabalho de parto nos últimos 45 dias) também devem se vacinar contra a gripe..

Recomenda-se intervalo de tempo entre a vacina da gripe e da Covid-19?

O infectologista Alberto Chebabo, da rede de saúde Dasa, explica que não é necessário intervalo entre as vacinas da Covid-19 e da gripe. “Não há necessidade de esperar 14 dias (ou menos) entre as doses das vacinas. A pessoa poderá tomar no mesmo dia os dois tipos diferentes dos imunizantes”, explica Chebabo.

No entanto, há uma exceção para as crianças de até 11 anos vacinadas contra a Covid-19, elas devem esperar um intervalo de 15 dias entre a aplicação das doses, para que seja possível descartar alguma reação cruzada.

Quem tomou a vacina da gripe no final do ano passado precisa se imunizar de novo? 

Segundo Chebabo, mesmo aqueles que receberam a dose da vacina contra gripe no fim de 2021 ou início de 2022, devem tomar a nova vacina a partir de abril.

“A cada ano, a tecnologia atualiza a imunização com a cepa mais circulante no ano anterior. Isso garante maior proteção à população, principalmente com a chegada do outono, quando a combinação de baixas temperaturas e umidade do ar favorecem a disseminação das síndromes gripais”, aponta o especialista.

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza
Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença
A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem
A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo
Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa
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Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você ama

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza

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Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença

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A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem

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A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo

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Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa

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No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados

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Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa

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A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia

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O uso da máscara é importante em caso de infecções respiratórias

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