Gripe suína: caso da brasileira que morreu será investigado nos EUA
Confirmação de que uma paranaense de 42 anos morreu vítima da doença chamou a atenção das autoridades de saúde norte-americanas
atualizado
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Após a confirmação pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que uma mulher paranaense morreu de gripe suína em maio, o caso passará a ser investigado nos Estados Unidos. O objetivo é identificar possíveis mutações do vírus para entender como ocorreu o contágio da paciente.
Os exames brasileiros confirmaram que a vítima de 42 anos estava com o vírus da Influenza A (H1N1). Agora o CDC (Centers for Disease Control and Prevention) fará uma nova rodada para obter outras informações.
O vírus encontrado na mulher parece ser semelhante a outros vírus de H1N1 encontrados no Brasil entre 2021 e 2022. Em nenhum caso, incluindo esse, houve transmissão da doença diretamente entre humanos, o que seria um cenário mais arriscado para a disseminação da doença.
Protocolo
Os protocolos da OMS obrigam que se observem todos os casos de infecção humana por gripe suína, esses casos são monitorados desde 2009, quando houve uma pandemia global de H1N1 e cerca de 500 mil pessoas morreram ao redor do mundo.
“Com base nas informações atualmente disponíveis, a OMS considera este um caso esporádico, não havendo evidências de transmissão pessoa a pessoa deste evento. A probabilidade de disseminação em nível comunitário entre humanos e/ou disseminação internacional de doenças entre humanos é baixa”, afirmou o organismo internacional em nota.
De acordo com a Fiocruz, a vítima tinha um histórico de câncer recente e vivia perto de uma fazenda de criação de porcos. Nenhuma pessoa próxima a ela tinha o vírus nos testes realizados.
Sintomas e tratamento
A gripe suína ocorre, em geral, com pessoas que tiveram contato com porcos infectados. Os sintomas mais comuns incluem febre, cansaço, perda do apetite, tosse, coriza, dor de garganta, vômito, náuseas e diarreia.
O tratamento é feito com antigripais comuns, que ajudam a conter os sintomas, e com o isolamento da pessoa infectada para evitar contaminação de outros indivíduos e de superfícies.
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