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Gripe aviária: Estados Unidos registram 2º caso de humano infectado

Trabalhador que lidava com vacas infectadas acabou testando positivo para a gripe aviária. Governo americano espera mais casos semelhantes

atualizado

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Trabalhadores caucasianos com vacas leiteiras nos Estados Unidos, como os animais que foram infectados pela gripe aviária
1 de 1 Trabalhadores caucasianos com vacas leiteiras nos Estados Unidos, como os animais que foram infectados pela gripe aviária - Foto: Getty Images

Os Estados Unidos confirmaram nessa quarta-feira (22/5) o segundo caso de um trabalhador que lidava com vacas leiteiras infectadas pelo vírus da gripe aviária e acabou contraindo a doença.

O primeiro caso foi registrado há quase dois meses. Nos dois eventos, os pacientes infectados pelo H5N1 tiveram apenas sintomas leves e se recuperaram, segundo as autoridades do Centro de Controle de Doenças americano, o CDC.

A preocupação de que a gripe aviária passe a ser transmitida entre humanos é crescente nos Estados Unidos. Os últimos estudos divulgados indicam que o vírus está presente nos esgotos do Texas, nos pássaros que vivem em Nova York e no leite que é vendido no mercado.

Um total de 52 rebanhos dos EUA está infectado com a gripe aviária em nove dos 50 estados do país.

Apesar da segunda infecção, o CDC garante que o risco de transmissão entre humanos permanece baixo, mas sugeriu em comunicado recente que espera mais casos de trabalhadores que lidam diretamente com os animais infectados.

O primeiro homem com a doença é morador do Texas, e o segundo, de Michigan. No caso mais recente, duas amostras foram coletadas do paciente – uma do nariz e outra do olho – e apenas a do olho teve resultado positivo.

Não há provas de transmissão da gripe aviária entre humanos, mas as autoridades de saúde temem que, se a doença seguir se espalhando, ela eventualmente sofra uma mutação que permita a infecção.

O que é a gripe aviária?

A gripe aviária A (H5N1) foi detectada pela primeira vez em 1996, mas desde 2020 o número de surtos em aves cresceu exponencialmente, assim como a quantidade de mamíferos infectados. Agora, a doença possui casos documentados do Polo Norte à Antártida e ano passado também fez vítimas entre os pássaros selvangens brasileiros no litoral do Espírito Santo.

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