metropoles.com

Grávidas que tomaram vacina devem buscar acompanhamento médico

As gestantes devem estar atentas a sinais e sintomas que possam indicar a formação de coágulos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
Mulher grávida
1 de 1 Mulher grávida - Foto: Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles

Após a suspensão da vacinação para gestantes em vários estados brasileiros e a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de que o imunizante Oxford/AstraZeneca não seja mais aplicado no grupo, as grávidas – tanto as que iriam ser vacinadas, como as que já foram – ficaram alarmadas com a situação.  

A cirurgiã vascular do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), Carolina Melo, recomenda que as gestantes vacinadas estejam atentas a possíveis reações adversas. “O ideal é que essas mulheres busquem orientação com os médicos que estão acompanhando a gestação e que estejam alertas para sintomas de coágulos”, afirma.

Além de edemas no corpo e pontos de sangue no local onde a vacina foi aplicada, dor de cabeça persistente, náuseas e vômitos podem ser indicativos de trombos. “Até 3 semanas após a imunização podem surgir reações, eventos trombóticos de maior ou menor gravidade”, explica a médica. O aparecimento destes sinais requer que se busque auxílio médico imediato. 

A recomendação da Anvisa foi específica para a vacina Oxford/AstraZeneca. No entanto, a maioria dos estados suspendeu a vacinação com outros imunizantes para o grupo de grávidas. Até agora, o Brasil usa três vacinas contra a Covid-19: Coronavac, Oxford/AstraZeneca e Pfizer. As bulas das três vacinas alertam para a falta de estudos para a vacinação em gestantes.  

Em documento publicado em 19 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendou o uso da vacina da AstraZeneca em gestantes “somente quando os benefícios da vacinação para a mulher grávida superarem os riscos potenciais”. Os casos indicados são o de gestantes que sejam profissionais de saúde ou que apresentem comorbidades que possam agravar quadros de Covid-19.

A agência internacional também recomendou que a vacinação para mulheres grávidas deve ser considerada individualmente após consulta com o médico pessoal.

Trombose em grávidas
Em coletiva de imprensa na terça-feira (11/5),  o Ministério da Saúde informou que investiga 11 eventos adversos relacionados à aplicação de doses do imunizante contra Covid-19 em grávidas. Segundo a pasta, dentre eles, oito estão atribuídos à Coronavac, dois à vacina da AstraZeneca e um à da Pfizer.

Em apurações deste tipo é necessário avaliar o histórico pregresso da paciente para tentar estabelecer se, de fato, a vacina foi a causa do efeito adverso apresentado após a imunização. Outras condições de saúde precisam ser descartadas para que a relação direta seja estabelecida.

No caso das grávidas, a investigação fica mais difícil pois a própria condição e suas mudanças hormonais favorecem a formação de coágulos. Na segunda-feira (10/5), o Metrópoles noticiou em primeira mão o caso de uma gestante do Rio de Janeiro que havia desenvolvido trombose após a vacina.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?