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Gordura no braço pode indicar doenças cardíacas e Alzheimer

Pesquisadores descobriram que pessoas com mais gordura nos braços têm 18% mais risco de receber diagnóstico de Alzheimer

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Gordura no braço
1 de 1 Gordura no braço - Foto: JaoNgoh/Getty Images

Algumas fórmulas foram definidas e se estabeleceram ao longo dos anos para fazer uma avaliação rápida sobre a saúde das pessoas. O índice de massa corporal (IMC) e a circunferência abdominal são alguns exemplos. Quando estão elevadas, elas são um sinal de alerta para problemas como doenças cardíacas e diabetes tipo 2.

Pesquisadores da Universidade de Sichuan em Chengdu, na China, descobriram que o acúmulo de gordura nos braços também deve ser levado em consideração como um sinal de alerta para o desenvolvimento de doenças cardíacas e Alzheimer. Em alguns casos, o risco para as condições aumentam mesmo quando o IMC é considerado saudável, mas o braço é mais avantajado.

Maior risco de Alzheimer

Para chegar à conclusão, os pesquisadores analisaram dados de saúde de aproximadamente 412 mil pessoas do Reino Unido ao longo de nove anos. Os voluntários tiveram o tamanho da cintura e do quadril registrados, bem como a circunferência do braço, a massa muscular e o volume de gordura corporal. O objetivo era investigar possíveis ligações entre essas características e doenças como o Alzheimer e o Parkinson.

Os autores do estudo observaram que os participantes com excesso de gordura na barriga tinham 13% mais probabilidade de desenvolver as doenças neurodegenerativas do que aqueles com níveis baixos.

As pessoas com mais gordura nos braços, por sua vez, tinham 18% mais risco de receber um diagnóstico de Alzheimer ou Parkinson, além de maior probabilidade de apresentarem doenças cardíacas em comparação àquelas com circunferência considerada normal.

Em contrapartida, os voluntários com braços musculosos tinham 26% menos probabilidade de desenvolver qualquer uma das condições em relação aos com maior concentração de gordura na região. O trabalho foi publicado em 24 de julho, na revista Neurology, da Academia Americana de Neurologia.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Ossos mais frágeis

Um estudo anterior, feito por pesquisadores da Universidade Nacional e Capodistriana de Atenas, na Grécia, também mostrou que a gordura no braço está negativamente associada à qualidade óssea.

Para este estudo, os cientistas estudaram pessoas com idades entre 50 e 60 anos, sem histórico da doença. À princípio, eles perceberam que aqueles com altos níveis de gordura visceral (a que se acumula dentro e ao redor dos órgãos da barriga) tinham ossos de pior qualidade na coluna, aumentando o risco para fraturas.

Mas ao fazer uma análise mais criteriosa, eles perceberam que as pessoas com altas concentrações de gordura nos braços – mesmo que não fossem consideradas obesas pela medida do IMC – também tinham ossos mais frágeis.

Os pesquisadores acreditam que a gordura do braço pode ser um marcador para a gordura visceral oculta, conhecida por liberar substâncias químicas inflamatórias no sangue, acelerando a perda óssea e levando ao diagnóstico de osteoporose.

Eles sugerem que exercícios para reduzir a gordura nos braços devem ser considerados como uma estratégia para melhorar a saúde geral.

É importante destacar que os dois estudos foram observacionais, ou seja, as conclusões foram tiradas a partir da observação da evolução da saúde dos voluntários ao longo dos anos. Mais pesquisas precisam ser feitas para comprovar a relação entre a medida da circunferência do braço e o risco para o desenvolvimento de doenças.

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