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Glória Maria: saiba quais são os sintomas do câncer de pulmão

A jornalista faleceu nesta quinta-feira (2/2) devido a um câncer de pulmão metastático que avançou para o cérebro

atualizado

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Gloria Maria
1 de 1 Gloria Maria - Foto: AgNews

A jornalista Glória Maria, grande nome da TV brasileira, morreu nesta quinta-feira (2/2), aos 73 anos, em consequência de um câncer de pulmão metastático.

Glória recebeu o diagnóstico da doença em 2019. Apesar de o tratamento com imunoterapia ter sido bem sucedido, ela sofreu metástase no cérebro e precisou passar por uma cirurgia para retirar o tumor. No entanto, mesmo seguindo com o tratamento, o câncer avançou.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 30 mil pessoas foram diagnosticadas com câncer de pulmão no Brasil entre 2020 e 2022.

A doença é decorrente principalmente do tabagismo. Cerca de 90% de todos os casos acontecem em fumantes, e é rara a ocorrência da condição em pessoas com menos de 40 anos.

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No fim do século 20, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis no mundo
O tabagismo é a principal causa. Cerca de 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco
A mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior
A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão também favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer
Outros fatores de risco são: exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos, água potável contendo arsênico, altas doses de suplementos de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes
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O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 13% de todos os casos novos são nos órgãos

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No fim do século 20, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis no mundo

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O tabagismo é a principal causa. Cerca de 85% dos casos diagnosticados estão associados ao consumo de derivados de tabaco

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A mortalidade entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior

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A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão também favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer

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Outros fatores de risco são: exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos, água potável contendo arsênico, altas doses de suplementos de betacaroteno em fumantes e ex-fumantes

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Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado. Porém, pessoas no estágio inicial da doença já podem apresentar tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, pneumonia recorrente, cansaço extremo, rouquidão persistente, piora da falta de ar, diminuição do apetite e dificuldade em engolir

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O diagnóstico do câncer no pulmão é feito com a avaliação dos sinais e sintomas apresentados, o histórico de saúde familiar e o resultado de exames específicos, como a radiografia do tórax, tomografia computadorizada e biópsia do tecido pulmonar

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Para aqueles com doença localizada no pulmão e nos linfonodos, o tratamento é feito com radioterapia e quimioterapia ao mesmo tempo

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Em pacientes que apresentam metástases a distância, o tratamento é com quimioterapia ou, em casos selecionados, com medicação baseada em terapia-alvo

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A cirurgia, quando possível, consiste na retirada do tumor com uma margem de segurança, além da remoção dos linfonodos próximos ao pulmão e localizados no mediastino. É o tratamento de escolha por proporcionar melhores resultados e controle da doença

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Existem ainda outros fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer de pulmão, como inalar a fumaça do cigarro de outra pessoa (fumantes passivos) com frequência; estar exposto a gases perigosos, como arsênico, asbesto (amianto), níquel e outros; viver em regiões muito poluídas e a predisposição genética.

Além disso, tratamentos para outros tipos de tumor (como linfoma, câncer de mama ou nos testículos tratados com radioterapia) elevam o risco do desenvolvimento do câncer nos pulmões.

O doença é, na maioria das vezes, identificada nos estágios mais avançados, já que os sinais iniciais são muito genéricos. Nessa fase, os sintomas incluem:

  • Dificuldade de respirar;
  • Falta de ar;
  • Tosse seca e persistente;
  • Dor no tórax e nas costas;
  • Diminuição do apetite;
  • Perda de peso;
  • Rouquidão;
  • Sangue no catarro;
  • Cansaço extremo.

Tratamento para o câncer de pulmão

O tratamento da doença dependerá do estado clínico do paciente, que é analisado por meio de exames de imagem para verificar o tamanho do tumor e eventual comprometimento de outras estruturas no organismo, especialmente fígado e gânglios linfáticos (linfonodos). Estas informações vão definir a forma mais adequada de tratamento, assim como o prognóstico.

O médico pode indicar a realização de cirurgia para remover parte ou todo o pulmão para evitar que as células cancerígenas se espalhem. Pode ser indicada ainda a quimioterapia e radioterapia, antes ou depois da cirurgia. O intuito desses procedimentos é diminuir o tumor e garantir a eliminação de todas as células cancerígenas.

Outra opção, como no caso de Glória Maria, é a imunoterapia. O tratamento estimula o sistema imunológico do paciente para incentivá-lo a combater sozinho o câncer.

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