Número de casos de glaucoma é subestimado no país, alertam médicos
Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) lança, nesta quarta-feira (29/11), o filme Silenciosamente para alertar sobre os sinais do glaucoma
atualizado
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O glaucoma é uma doença silenciosa que pode levar à cegueira. Em todo o mundo há 64 milhões de pessoas diagnosticadas com glaucoma; 2,5 milhões delas estão no Brasil, mas a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) acredita que o número seja subestimado.
Embora mereça atenção, uma pesquisa realizada por oftalmologistas ligados à SBG mostra que, no Brasil, 90% das pessoas com algum traço da doença ignoram a condição.
Estima-se que até 2040, 114 milhões de indivíduos serão diagnosticados com glaucoma no mundo. Apesar de ser mais comum acima dos 50 anos, jovens e crianças também podem ter a condição.
A medição da pressão intraocular (PIO), um procedimento de rotina feito em consultório pelo oftalmologista, é um dos principais métodos de identificação dos sinais de alerta para o glaucoma.
A perda da visão começa na área periférica do olho. A doença obstrui os canais de drenagem, provocando aumento da pressão ocular e danos no nervo óptico. Sem diagnóstico e tratamento, ela pode levar à cegueira.
As pessoas devem ficar atentas a sintomas como vermelhidão nos olhos, sensibilidade à luz (fotofobia), dor forte e súbita em um dos olhos, lacrimejamento excessivo e dores de cabeça frequentes.
“O glaucoma não tem cura, mas, com diagnóstico precoce, é possível reter o avanço da doença. Por isso, a consulta anual ao oftalmologista é tão importante. E esse é um serviço oferecido pelo SUS”, alerta o presidente da SBG, Galvão Filho.
Campanha de conscientização sobre o glaucoma
A SBG lança, nesta quarta-feira (29/11), o filme Silenciosamente. Ele será exibido em mais de 100 cinemas de todo o país para conscientizar a população sobre como ocorre a perda da visão provocada pelo glaucoma.
“O filme é uma forma de evidenciar o efeito do glaucoma, que não tem cura, e de alertar para a importância do diagnóstico precoce. A saúde dos olhos não deve ser negligenciada. As consequências podem ser irreversíveis”, afirma Galvão Filho.
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