Ginecomastia: como é a cirurgia para redução de mamas em homens

O crescimento das mamas em homens é chamado ginecomastia. Ele acontece, normalmente, devido a um desequilíbrio hormonal, no qual há diminuição ou bloqueio dos efeitos da testosterona (hormônio masculino) ou aumento da quantidade de estrógeno (hormônio feminino) no corpo.

Alguns fatores que causam esse desequilíbrio hormonal são:

1. Alterações hormonais normais no nascimento, adolescência ou idade adulta;
2. Obesidade;
3. Insuficiência hepática ou cirrose no fígado;
4. Insuficiência renal;
5. Tratamentos com hormônios femininos,
6. Uso de anabolizantes;
7. Consumo de drogas;
8. Tumor no testículo, na glândula suprarrenal ou na pituitária;
9. Infecção no testículo;
10. Hipogonadismo;
11. Hipertireoidismo;
12. Síndrome de Klinefelter;
13. Má nutrição.

A ginecomastia também pode ocorrer como efeito colateral do uso de remédios para gastrite ou úlcera no estômago, como omeprazol ou cimetidina, para pressão alta, como captopril ou anlodipino, para arritmias, como digoxina ou amiodarona, ou antidepressivos tricíclicos, como amitriptilina ou clomipramina.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico  da ginecomastia é clínico, mas, muitas vezes, é necessário realizar exames complementares para identificar a causa do problema.

A condição pode ser tratada com remédios indicados por um endocrinologista ou, em casos onde a aparência incomoda demais o paciente e os remédios não fizeram efeito, com uma cirurgia plástica.

O tratamento cirúrgico consiste na lipoaspiração da gordura e na ressecção do excesso de pele. A recuperação dura cerca de 60 dias.

O cirurgião plástico Fernando Amato afirma que o pós-operatórios exige cuidados especiais, mas o procedimento contribui para a autoestima masculina. “Geralmente, após a cirurgia de ginecomastia, indico o uso de malhas elásticas para comprimir e evitar a formação de líquidos no início e depois para modelar a área operada durante os primeiros 30 a 60 dias, dependendo de cada caso”, explica.