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Ginecologista lista 4 dicas para evitar estrias durante a gravidez

Estrias aparecem em cerca de 90% das mulheres após o sexto ou sétimo mês de gravidez e podem ser evitadas com cuidados no dia a dia

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1 de 1 Foto de mulher grávida - Foto: Unsplash/Reprodução

Um dos efeitos colaterais mais comuns da gestação é o surgimento de estrias — de acordo com a Academia Americana de Dermatologia, cerca de 90% das mulheres desenvolvem as marcas antes ou depois do parto. As linhas vermelhas e brancas são causadas pela ruptura das fibras de colágeno, estruturas responsáveis pela estruturação e elasticidade da pele.

A pele possui fibras fortes e interligadas, mas as estrias podem surgir devido a um crescimento rápido e excessivo de alguma região. No caso das gestantes, o corpo inteiro muda, principalmente a região do abdômen. Para evitar esse processo, o ginecologista e obstetra Carlos Moraes, médico pela Santa Casa de São Paulo, lista algumas dicas importantes para o período da gravidez.

“Há um aumento de peso no tempo gestacional, desencadeando uma maior distensão do abdômen e, consequentemente, o rompimento das fibras da pele. Por isso, o cuidado com o peso é fundamental. Não só pelo lado estético, mas pela saúde do bebê e da mãe. Se houver um aumento de peso exagerado, a mulher pode ter vários problemas de saúde que podem também afetar o feto” afirma o ginecologista.

Como evitar as estrias na gravidez

1. Dieta equilibrada

A gestante pode incluir na dieta alimentos ricos em vitamina C e em substâncias antioxidantes, como betacaroteno e flavonoides. Os nutrientes agem como estimulantes do colágeno na pele, contribuindo para o combate às estrias. Eles podem ser encontrados em frutas cítricas, por exemplo.

Alimentos ricos em vitamina E, como sementes, cereais integrais e óleos vegetais, servem para proteger o organismo e contêm propriedades que ajudam a evitar o envelhecimento da pele.

Na gravidez, é comum a gestante ter desejos de comer determinados alimentos. Para evitar maiores problemas, é importante ter cuidado com os exageros. O médico orienta que a mulher deve se alimentar em porções pequenas e ter atenção ao conteúdo do prato.

Veja dietas para comer de forma saudável:

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<b>Dieta Mediterrânea –</b> Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta MIND –</b> Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações
<b> Dieta TLC –</b> Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
<b> Dieta Nórdica –</b> Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares
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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações

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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso

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Dieta Nórdica – Como o nome sugere, a dieta é baseada na culinária de países nórdicos e dá bastante enfoque ao consumo de peixes (salmão, arenque e cavala), legumes, grãos integrais, laticínios, nozes e vegetais, além de óleo de canola no lugar do azeite. Segundo a OMS, o regime reduz o risco de câncer, diabetes e doenças cardiovasculares

David B Townsend/Unsplash
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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Asiática – O continente é enorme, mas há traços comuns na gastronomia de toda a região. Uma ONG de Boston definiu uma pirâmide alimentar baseada nos costumes orientais: vegetais, frutas, castanhas, sementes, legumes e cereais integrais, assim como soja, peixe e frutos do mar são muito usados, enquanto laticínios, ovos e outros óleos podem ser consumidos em menor frequência. A dieta pede também pelo menos seis copos de água ou chá por dia, e saquê, vinho e cerveja podem ser degustados com moderação

Sharon Chen/Unsplash

2. Roupa apropriada

Com o aumento do tamanho das mamas e da barriga, o ideal é usar roupas adequadas, que sejam confortáveis e de acordo com o corpo da mãe. Usar peças apertadas ou folgadas demais pode causar um prejuízo à circulação sanguínea.

3. Uso de hidratantes

O uso de cremes e óleos específicos para grávidas é essencial para manter a pele macia, evitar manchas (comum em algumas gestantes) e as estrias. Óleo de amêndoas, de rosa mosqueta e de semente de uvas são os mais indicados. O hidratante deve ser passado todos os dias, especialmente na barriga, com uma leve massagem para ativar a circulação sanguínea.

4. Cuidados no pós-parto

As estrias costumam aparecer como linhas avermelhadas e, com o passar do tempo, se tornam brancas. O médico explica que, quando elas atingem a cor branca, dificilmente são eliminadas.

Mas há maneiras de disfarça-las por meio de tratamentos específicos. Dependendo da cor e intensidade das estrias, o especialista decidirá qual o melhor procedimento. As opções atuais estimulam as células produtoras de pigmento, restaurando a elasticidade da pele e promovendo a produção de colágeno.

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