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Gatos podem aliviar estresse de estudantes universitários, diz estudo

A presença de felinos no dia a dia de estudantes pode ser extremamente benéfica. Programas buscam facilitar essa interação

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Gato branco com cabeça preta e patas apoiadas em pedaço de madeira olhando para a foto - Metrópoles
1 de 1 Gato branco com cabeça preta e patas apoiadas em pedaço de madeira olhando para a foto - Metrópoles - Foto: Unsplash/Reprodução

A relação entre a saúde mental e pets tem sido estudada pelos cientistas há algum tempo. Muitas vezes, ter um bichinho pode ajudar o indivíduo a passar por um momento difícil, principalmente se a pessoa está solitária. Pensando nisso, universidades nos Estados Unidos criaram programas onde os alunos podem, para aliviar a tensão, interagir com animais de estimação.

Estudos anteriores comprovaram que os programas realmente são capazes de gerar reações no corpo que aliviam o estresse, além de melhorar o humor dos estudantes. Porém, a maioria das universidades (85%) usava apenas cachorros como companhia.

Pesquisadoras da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, sugerem que a interação com gatos também pode ser extremamente positiva para reduzir o estresse e aumentar o bem-estar dos estudantes. O estudo, publicado na revista científica Anthrozoös, buscou entender a relação dos gatinhos com pessoas altamente emotivas.

Na pesquisa, as cientistas queriam avaliar se os participantes tinham interesse em participar dos programas para interagir com gatos, em vez de apenas com cachorros. Além disso, elas buscaram entender como as características humanas podem influenciar essa preferência, já que a emotividade faz parte da personalidade do homem.

“A emoção é uma característica bastante estável; não flutua e é bastante consistente em nossas personalidades. Descobrimos, no estudo, que as pessoas na extremidade superior dessa escala estavam significativamente mais interessadas em interagir com gatos. Dessa forma, faz sentido que eles queiram que felinos sejam incluídos nestes programas”, explica a coautora do estudo, Patricia Pendry, em comunicado.

As cientistas entrevistaram cerca de 1,4 mil estudantes universitários e funcionários de mais de 20 universidades. Os resultados evidenciam que a presença de felinos nos programas teve grande aceitação dos participantes, principalmente entre aqueles mais emotivos.

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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As pesquisadoras também avaliaram por que algumas pessoas não queriam a companhia de um gato. Ter alergia ou fobia ao animal pesou muito na opinião de quem não os escolheria nos programas. Entretanto, mesmo levando em conta os locais que permitem a interação com cães, a associação entre a personalidade e a disposição para interagir com felinos se manteve.

Patricia explica que ter a opção de escolher com qual animal interagir pode aumentar o número de pessoas interessadas nos programas, o que ajudaria ainda mais a reduzir o estresse e aumentar o bem-estar.

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