1 de 1 Homem deitado em cama tenta desligar despertador-Metrópoles
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Você é daqueles que está sempre implorando mais cinco minutinhos para o seu despertador? Um estudo realizado na Universidade Notre Dame, dos Estados Unidos, revelou que o hábito pode resultar em aumento da frequência cardíaca. De acordo com os resultados, os adeptos da prática também tendem a ter o sono mais leve e conturbado. A pesquisa foi publicada na revista médica PubMed, em 22 de agosto.
Os cientistas contaram com a ajuda de 450 voluntários, que responderam a questionários sobre seus hábitos ao acordar e, em seguida, tiveram a qualidade de descanso monitorada por aparelhos. De acordo com o trabalho, 57% dos voluntários adiavam o horário para se levantar da cama.
Os cientistas perceberam que ser jovem, mulher, ter sono agitado e cronótipo vespertino (ou seja, deitar-se tarde) são características mais presentes entre os que costumam adiar o despertador. Os voluntários que pertenciam a esses grupos também apresentavam ritmo cardíaco acelerado, o que, a longo prazo, está relacionado a um maior risco de doenças cardíacas e diabetes.
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Quando o assunto é qualidade do sono, é necessário implementar uma rotina saudável que garanta uma boa noite de descanso. Muitas vezes, a dificuldade para dormir ou acordar cedo, por exemplo, está relacionada aos hábitos cotidianos que devem ser corrigidos
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Uma noite de sono mal dormida interfere diretamente no humor e no desempenho das atividades do dia seguinte. Além disso, os níveis de irritabilidade, ansiedade e estresse podem aumentar significativamente
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Estudos mostram que o tempo ideal de horas de sono varia para cada pessoa, mas a média mundial é de seis a oito horas por noite. Durante o sono profundo, ocorre a liberação de hormônios importantes para a regulação do organismo
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Muitas pessoas têm sono ruim e nem percebem isso. Na dúvida, que tal adotar algumas técnicas conhecidas como "higiene do sono"?
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1. Crie uma rotina: procure deitar e levantar nos mesmos horários todos os dias, mesmo nos feriados e fins de semana
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2. Durma um pouco mais cedo a cada dia: aproveite o período próximo ao fim das férias para dormir cerca de 30 minutos antes do horário que estava acostumado a ir para a cama a cada dia, até chegar no horário ideal
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3. Levante-se se não conseguir dormir: saia da cama se tiver dificuldade de adormecer. Faça algo relaxante como respirar fundo, ouvir música suave ou ler um livro. Recomenda-se não ligar a televisão ou mexer no celular. Só retorne para a cama quando estiver sonolento
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4. Cama é para dormir: nunca use a cama para estudar, ler, ver TV, ficar no computador ou no celular. O corpo precisa entender que aquele é um ambiente de relaxamento
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5. Mantenha o quarto escuro: ter um quarto completamente escuro, sem luminosidade externa ou luzes de aparelhos eletrônicos facilita o sono
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6. Evite cochilos: limite cochilos diurnos a menos de uma hora de duração e até as 15h, para não prejudicar o sono da noite
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7. Evite alimentos e bebidas estimulantes entre quatro e seis horas antes de deitar. Na lista entram energético, chocolate, café, refrigerantes, chás do tipo preto, verde, mate e chimarrão
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8. Evite fazer exercícios físicos de alta intensidade nas três horas antes do horário programado para deitar. Eles podem deixar a pessoa muito alerta e atrapalhar o sono
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9. Diminua o ritmo: separe de 15 a 30 minutos antes de deitar para relaxar e diminuir o ritmo. Desligar-se de estímulos externos ajuda a sinalizar o cérebro de que é hora de dormir
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10. Evite bebidas alcoólicas e cigarro: eles também prejudicam o padrão do sono
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Segundo os pesquisadores, em relação à quantidade de horas de descanso, não há diferença entre respeitar o primeiro toque do despertador ou não. Também não foram encontradas evidências de que os mais preguiçosos para levantar se sentiam mais sonolentos ou cochilavam durante o dia com mais frequência do que os outros.
Em um estudo anterior do mesmo grupo de pesquisa, foi apontado que se deitar 30 minutos após o horário usual pode provocar um aumento na frequência cardíaca ao longo da noite e, até mesmo, durante o dia seguinte. De acordo com os cientistas, o estudo atual é observacional, isso significa que ainda não é possível demonstrar relação direta de causa e efeito entre a função soneca e a frequência cardíaca.
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