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Fumantes têm 80% mais chances de hospitalização por Covid, diz estudo

Pesquisadores britânicos revelaram ainda que pessoas com hábitos tabagistas têm entre 2 e 6 vezes mais chances de morrer por causa da doença

atualizado

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pessoa fumando
1 de 1 pessoa fumando - Foto: Nguyen Linh/Unsplash

Um estudo das universidades de Oxford e Bristol, no Reino Unido, disponibilizado nesta segunda-feira (27/9), mostra que os fumantes têm mais riscos de desenvolver casos graves e óbitos pela doença. A análise foi publicada na revista científica Thorax, do grupo de periódicos médicos BMJ.

Inicialmente, os pesquisadores britânicos cruzaram dados sobre testes positivos, hospitalizações e mortes por Covid-19, em 2020, de 500 mil pessoas. Eles separaram três grupos: fumantes, ex-fumantes e não fumantes. Os primeiros resultados mostraram que as pessoas com hábitos tabagistas tinham 80% mais chances de serem hospitalizadas pelo vírus do que as que nunca fumaram. O grupo dos fumantes também tinha de 2 a 6 vezes mais risco de morrer pela doença, dependendo da quantidade de cigarros fumados por dia.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

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Apesar de quase 1.700 voluntários terem testado positivo para o coronavírus durante o estudo, os cientistas não constataram uma relação concreta entre a infecção e o fumo. Até o momento, os resultados mostraram apenas que o cigarro aumenta as chances de hospitalização e morte.

A segunda parte do estudo se dedicou a identificar características genéticas que possam estar envolvidas com o risco de desenvolver a Covid-19. O médico e pesquisador da Universidade de Oxford, Ashley Clift, afirmou, em entrevista à BBC News Brasil, que a predisposição genética influencia a maneira como o novo coronavírus atua no organismo. Segundo o cientista, a predisposição genética ao tabagismo elevado aumentou em 2,5 vezes a chance de infecção pelo Sars-CoV-2. O risco de hospitalização foi cinco vezes maior nesses indivíduos, e o de morte subiu 10 vezes.

“Nossa configuração genética influencia a predisposição a vários comportamentos relativos ao fumo – isso ao lado de fatores sociais. Uma das vantagens cruciais do nosso trabalho é a consideração tanto de análises observacionais quanto genéticas para chegar a conclusões. Isso permite lidar com possíveis limitações de uma única abordagem e focar no conjunto de evidências – que sugere de forma consistente o efeito prejudicial do tabagismo nos quadros de Covid-19”, apontou o pesquisador.

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