Conheça fruta tropical inusitada que é fonte de proteínas e vitamina C
Em meio às recomendações de frutas exóticas para compor a dieta, uma velha conhecida dos brasileiros também pode oferecer benefícios
atualizado
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Nos últimos dias, frutas tropicais presentes no Brasil, mas que são mais difíceis de encontrar nas feiras, ganharam popularidade na internet por seus benefícios à saúde. Uma delas é o murici, que chamou a atenção pelo alto teor de vitamina C e de proteínas. Nutricionistas esclarecem, porém, que há uma fruta tropical bem mais presente nas mesas brasileiras e que pode oferecer benefícios semelhantes.
Trata-se da goiaba. A ingestão do alimento traz vários benefícios ao organismo, entre eles a melhora da sensibilidade à insulina, reduzindo o risco de diabetes, e o controle do colesterol ao estimular a eliminação de gordura nas fezes.
Goiaba, uma fruta completa
A goiaba, especialmente a de polpa vermelha, é uma fruta com alta concentração de vitamina C e de proteínas. Ela possui aproximadamente 2,8 gramas de proteína para cada 100 gramas: pode parecer pouco, mas é uma das maiores concentrações de proteínas em frutas. O abacate, por exemplo, um queridinho dos frequentadores de academias, tem proporcionalmente apenas 70% das proteínas da goiaba e a banana não chega a 30%.
Quanto à vitamina C, a goiaba possui aproximadamente 228,3 mg do nutriente a cada porção de 100 gramas, proporcionalmente quatro vezes mais do que a laranja.
“Além do aporte de vitamina C, a goiaba tem muitos antioxidantes. Esses nutrientes são ótimos para combater o envelhecimento celular e ajudam a pele a ter uma aparência mais viçosa ao promover a produção de colágeno e proteger contra os danos causados pelos radicais livres”, afirma a nutricionista esportiva Rayanne Marques, de Brasília.
Os benefícios da goiaba, claro, não se restringem apenas à vitamina C e às proteínas. Em artigo publicado no Metrópoles, a nutricionista Thaiz Brito destaca também que a fruta tem alta quantidade de fibras. “O melhor é ingerir a fruta inteira, incluindo as sementes, para ter um aporte ainda maior de fibras”, diz ela.
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