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Fruta de sobremesa? Veja mitos e verdades sobre o hábito alimentar

Nutricionista Thaiz Brito esclarece qual é a melhor opção de frutas para diferentes estratégias alimentares

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Potes com frutas e compotas
1 de 1 Potes com frutas e compotas - Foto: Getty Images

Para algumas pessoas, a sobremesa é um prato essencial no menu. Há quem dê muito valor às frutas como opção, seja in natura, em compota ou como ingrediente principal de tortas.

Os doces em geral são associados à sensação de prazer e as frutas são opções mais saudáveis, mas seu consumo também deve ser consciente.

“As frutas podem ser boas opções de sobremesas, só é necessário evitar o excesso, como tudo na vida”, afirma a nutricionista Thaiz Brito, do Metrópoles.

A profissional esclarece alguns mitos e verdades sobre o consumo de frutas após as refeições.

Faz mal para a saúde comer frutas depois das refeições?

Mito. De acordo com a nutricionista, comer frutas após as refeições não prejudica o organismo em termos de saúde já que elas são ricas em nutrientes, vitaminas, minerais e fibras.

As frutas aumentam a saciedade?

Verdade. As fibras presentes nelas colaboram com a sensação de saciedade após essa refeição.

A escolha das frutas deve variar de acordo com a dieta?

Verdade. As frutas têm diferentes quantidades de calorias. Algumas podem ser mais favoráveis do que outras para quem deseja manter o peso ou emagrecer.

“Por exemplo: se fizer uma refeição potencialmente calórica, seria mais interessante optar por frutas que contêm menos calorias, mas ainda sim sejam nutritivas, como morango, melão, ameixa”, explica a nutricionista.

Por outro lado, quando a refeição tem poucas calorias, é possível complementá-la com uma fruta rica em gorduras benéficas ao organismo, como o abacate.

“Comer frutas após as refeições pode ser proveitoso para enriquecer o cardápio nutricionalmente, mas avaliar o contexto geral, dentro de cada objetivo e individualidade, também se faz necessário”, afirma Brito.

Nem toda sobremesa com fruta é saudável

Verdade. Quanto mais próximo ao natural da fruta, melhores são os benefícios. Na maioria dos casos, as fibras estão concentradas nas cascas.

As frutas em compota, com calda, e as geleias têm um maior teor de açúcar concentrado. As desidratadas, como a banana seca ou a uva passa, por exemplo, tem calorias próximas às de doces convencionais.

“As frutas desidratadas são, basicamente, um pedaço de açúcar. Você tira a água delas, as vitaminas, fibras e sobre apenas o açúcar”, afirma Thaiz.

Alguma fruta deve ser evitada depois do almoço?

Mito. Não existe nenhuma fruta que deva ser evitada. Todas possuem adição de vitaminas, minerais e fibras. Umas em maior ou menor teor em relação a outras, mas todas podem ser muito proveitosas ao organismo.

Diabéticos ou resistentes à insulina podem comer qualquer fruta?

Sim. De acordo com a nutricionista, ainda indivíduos que possuem doenças como diabetes ou resistência à insulina podem consumir qualquer tipo de fruta.

“O que vai variar e deve ser recomendado para esse público são as quantidades e a forma de consumir cada uma delas”, afirma.

Melhores dietas para diabetes

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<b>Dieta Dash –</b> A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
<b>Dieta Mayo Clinic –</b> Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias  devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio
<b>Dieta Vegana</b> A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição
<b>Dieta Jenny Craig</b> A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

Dose Juice/Unsplash
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Dieta Mayo Clinic – Publicada em 2017 pelos médicos da Mayo Clinic, um dos hospitais mais reconhecidos dos Estados Unidos, o programa é dividido em duas partes: perca e viva. Na primeira etapa, 15 hábitos são revistos para garantir que o paciente não desista e frutas e vegetais são liberados. Em seguida, aprende-se quantas calorias devem ser ingeridas e onde encontrá-las. Nenhum grupo alimentar está eliminado e tudo funciona com equilíbrio

Rui Silvestre/Unsplash
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Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição

Anna Pelzer/Unsplash
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Dieta Jenny Craig A dieta é, na verdade, um programa de receitas e algumas refeições prontas, que enfatiza a alimentação saudável e mudança de comportamento. Há acompanhamento de consultores durante todo o processo para garantir que o paciente esteja motivado e informado sobre quantidades e as melhores escolhas. Há um cardápio exclusivo para pessoas com diabetes tipo 2 e um serviço extra de análise de marcadores no DNA para personalizar o tratamento

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Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas

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Dieta Volumétrica – Criada pela nutricionista Barbara Rolls, a ideia é diminuir a quantidade de caloria das refeições, mas mantendo o volume de alimentos ingeridos. São usados alimentos integrais, frutas e verduras que proporcionam saciedade e as comidas são divididas pela densidade energética

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Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e "forte em plantas". Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um "twist": aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptos

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Vigilantes do Peso – O programa existe há mais de 50 anos e estabelece uma quantidade de pontos para cada tipo de alimento e uma meta máxima diária para cada pessoa, que pode criar o próprio cardápio dentro das orientações. Além disso, há o incentivo a atividades físicas e encontros entre os participantes para trocar experiências

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 Existem benefícios em comer frutas com o estômago vazio?

Existe sim. Quando passamos determinado tempo sem ingestão de alimentos, o pâncreas estava em descanso, sem liberar insulina. Nesse momento, seria interessante consumir alguma opção que não tenha forte impacto na glicemia e liberação insulínica, para evitar que o pâncreas libere muita insulina, e as frutas, por conter muitos nutrientes, pode ser uma opção muito saudável para esse momento.

Existe um horário indicado para comer frutas?

Mito. As frutas devem estar presentes diariamente na alimentação. O horário que ela será consumida depende da estratégia que o nutricionista vai criar em cima da rotina e necessidade de cada pessoa.

“Para aquelas pessoas que sentem muita vontade de comer doce à noite, a ingestão de uma fruta pode colaborar para diminuir esse apetite. No período da manhã, pode ser uma forma de auxiliar no controle do apetite, que faria diferença ao longo do dia”.

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