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Foto mostra efeito chocante do uso de protetor solar em pele de idosa

Mulher de 92 anos usou protetor solar no rosto por 40 anos, mas esqueceu de passar produto no pescoço. Pele fica irreconhecível

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1 de 1 Design sem nome - Foto: Universidade Técnica de Munique/ Divulgação

Um estudo feito no Departamento de Dermatologia e Alergia da Escola de Medicina da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, revelou na prática como o uso do protetor solar é importante para prevenir o envelhecimento da pele e a ocorrência do câncer de pele.

Os pesquisadores compartilharam a foto chocante de uma paciente de 92 anos que limitou o uso do protetor solar ao rosto por quatro décadas. Na imagem, é possível ver como o pescoço sofreu as consequências da exposição aos raios ultravioleta ao longo dos anos enquanto a pele do rosto permaneceu conservada. Exames clínicos também revelaram uma diferença marcante no dano solar entre a bochecha e o pescoço.

O estudo foi publicado no Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology em outubro de 2021 e ganhou popularidade na última semana. A pesquisa queria discutir a importância da proteção primária para evitar o câncer de pele.

Os cientistas afirmam que os esforços para melhorar a prevenção da doença ainda são limitados. Além do uso diário de produtos com fator de proteção, também deveriam ser tomadas medidas como a proibição de fontes artificiais de UV, como camas de bronzeamento para menores e a adoção de políticas sociais direcionadas.

Cerca de 90% de todas as alterações visíveis na pele são causadas pelo fotoenvelhecimento, de acordo com a Fundação do Câncer de Pele dos Estados Unidos. Os raios UV podem penetrar nas duas camadas da pele – a epiderme e a derme – e danificar o DNA das células. Os danos na epiderme fazem com que o corpo produza melanina para impedir maiores efeitos provocados pelo sol, dando o aspecto de bronzeamento.

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura

Peter Dazeley/Getty Images
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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma

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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara

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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos

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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado

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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma

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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga

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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas

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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento

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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia

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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”

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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”

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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais

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As ondas UVA, por sua vez – que têm um comprimento de onda mais longo do que a UV –, penetram mais profundamente na pele, levando a danos na derme ao longo dos anos. A camada contém colágeno, elastina e outras fibras que sustentam a pele.

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