Fofura: menino com paralisia cerebral brinca no mar pela primeira vez
Joey Leathwood, de 2 anos, entrou no mar pela primeira vez graças a uma cadeira de rodas especial que permite movimentos na areia da praia
atualizado
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O pequeno Joey Leathwood, de 2 anos, comemorou com muitas risadas a sua primeira vez entrando no mar. O garoto inglês tem paralisia cerebral e, apesar de gostar da água, detestava ir à praia por ter dificuldade com a locomoção e não se sentir confortável com a sensação da areia no corpo. Mas, graças a uma cadeira de rodas especializada, o menino pôde aproveitar um dia no mar com a família e se divertir ao lado dos irmãos mais velhos, em vez de ficar somente observando.
“Foi muito bom vê-lo brincar com os irmãos, em vez de ser deixado de lado, se sentindo como uma pessoa diferente”, contou a mãe do garoto, Helen Leathwood, ao Daily Mail. Ela relata que o filho mais novo não pode fazer nada sozinho e tem muitos problemas sensoriais.
A cadeira de rodas, que custa mais de £ 3,200 (quase R$ 20 mil) foi alugada por uma instituição de caridade da região onde a família de Joey reside. O equipamento é à prova de água e tem rodas grossas de plástico que podem deslizar sem dificuldade na areia da praia e do mar. Além disso, a cadeira vem com um encosto para a cabeça e arreios que permitem ao indivíduo sentar em posição ereta. O equipamento é produzido pela empresa francesa Vipamat.
A paralisia cerebral pode causar hipersensitividade, deixando a pessoa incomodada com certas texturas e barulhos, por exemplo. A condição ainda causa enrijecimento muscular, tornando o ato de caminhar um movimento desafiador.
No vídeo, publicado pelo portal Deadline, uma onda quebra perto de Joey e o garoto começa a gargalhar com alegria. Outra onda vem para perto da criança e a sacode levemente, fazendo o menino gritar animado enquanto a mãe, atrás da câmera, dá risadas e o pai sorri. Confira:
“Ele não gosta de texturas específicas, como grama, areia, neve e objetos de pelúcia, então nós geralmente evitávamos ir à praia porque ele se sentia mal. Como ele também não pode ficar sentado reto, era impossível para ele brincar com meus outros filhos”, completou a mãe. A cadeira de rodas permitiu que o pequeno pudesse participar de um momento único ao lado da família sem se incomodar com a areia.
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