Pessoas fisicamente ativas gastam menos com saúde, afirma estudo
Democratizar o acesso à academias é uma forma de prevenção a problemas de saúde ao incentivar que pessoas sejam fisicamente ativas
atualizado
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Fazer exercício físico com regularidade tem diversos pontos positivos para a saúde, mas um novo estudo aponta que os benefícios também são sentidos no bolso das empresas que proporcionam planos de saúde para colaboradores fisicamente ativos.
De acordo com um levantamento feito pelo Gympass, um aplicativo que dá acesso a academias, pessoas ativas fisicamente reduziram o gasto com problemas de saúde em 35% em comparação com quem faz exercícios esporadicamente ou sequer usa o serviço.
O estudo, publicado em julho de 2023, reuniu quase 20 mil colaboradores de empresas parceiras da plataforma, dos quais apenas dois mil utilizavam ativamente o plano. Eles foram acompanhados durante 12 meses.
A análise dos dados foi realizada ao comparar três grupos. Um deles era composto por pessoas que realizavam quatro dias de exercícios físicos por mês, o segundo continha indivíduos com cinco check-ins no aplicativo ou mais por mês e uma equipe de controle, com aqueles que tinham acesso mas não usavam a plataforma.
Após a formação dos grupos, foi realizada uma comparação entre o custo médio que as empresas parceiras tinham com os colaboradores nos seis meses antes do primeiro dia de utilização do aplicativo e o gasto no semestre posterior.
Os dados mostraram que quanto mais ativos fisicamente eram os assinantes, menor era o custo com problemas de saúde.
“Menos consultas, exames e internações foram registrados por pessoas que realizaram, pelo menos, cinco dias de atividades físicas no mês”, afirma João Barbosa, cofundador da Gympass.
O Gympass é uma plataforma acessada por meio de aplicativo de celular que disponibiliza ao colaborador orientações nutricionais, hábitos saudáveis, acesso à academias, aulas de pilates e profissionais de psicologia.
“Vale destacar que a parceria com o Gympass não substitui os planos de saúde providos pelas empresas. Ambos são cuidados complementares. O aplicativo, porém, seria uma forma de as empresas não se concentrarem apenas em cuidados reativos e oferecer benefícios de bem-estar preventivos”, explica Barbosa.
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