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Fiocruz: momento atual é “janela de oportunidade” para conter o vírus

Pesquisadores afirmam que o alto número de vacinados ou com imunidade após onda de Ômicron deve ser aproveitado para controlar a pandemia

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Movimentação na Estação da Luz em SP - Covid - Aglomeração
1 de 1 Movimentação na Estação da Luz em SP - Covid - Aglomeração - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmam que o atual momento da pandemia de Covid-19 representa uma “janela de oportunidade” para que o Brasil controle a doença pandêmica. Segundo os especialistas, o alto número de vacinados ou com imunidade natural após a onda de Ômicron deve ser aproveitado para conter a circulação do vírus.

“Em um momento em que há muitas pessoas imunes à doença, se houver uma alta cobertura vacinal completa, há a possibilidade de reduzir o número de casos, internações e óbitos, e bloquear a circulação do vírus”, afirmam os cientistas, no boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (9/2). A publicação analisa as diferentes fases da pandemia no Brasil desde janeiro de 2020.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

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Os cientistas explicam que a recente explosão de casos provocados pela Ômicron criou, temporariamente, uma multidão de pessoas com resposta imune ao vírus. “Isso significa que, por algum tempo, haverá centenas de milhares de pessoas simultaneamente imunes a uma nova infecção”, ressalta a publicação.

Segundo os especialistas, autoridades de saúde devem aproveitar este período para readequar as medidas de combate à doença, com a “implementação de práticas de telessaúde, testagem estratégica de casos suspeitos e contatantes, bem como o reforço de estruturas hospitalares e ambulatoriais”.

Também é necessário adotar estratégias para aumentar o número de vacinados, com campanhas de incentivo à imunização infantil, busca ativa de não vacinados e ampliação do horário das unidades de saúde.

Covid endêmica? 

O boletim destaca, entretanto, que este ainda não é o momento de considerar a Covid como uma doença endêmica, embora outros países e agências estejam adotando essa posição.

De acordo com os especialistas, o estágio de endemia – quando a doença estará definitivamente controlada – só será atingido depois de concluída a vacinação global. “A classificação da doença como endêmica representaria a incorporação de práticas sociais e assistenciais na rotina do cidadão e dos serviços de saúde e só poderia ser pensada após drástica redução da transmissão pelas novas variantes e por meio de campanha mundial de vacinação”, aponta o documento.

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