1 de 1 varíola dos macacos
- Foto: Bymuratdeniz/Getty
Pesquisadores do Laboratório de Enterovírus da Fundação Oswaldo Cruz divulgaram, nessa quarta-feira (29/6), a conclusão do primeiro sequenciamento genético do vírus monkeypox, responsável pela doença conhecida como varíola dos macacos. A técnica permite o detalhamento do DNA do vírus e contribui para mais entendimento a respeito do atual surto, que já chega a quase 5 mil casos pelo mundo e 37 casos no Brasil.
A amostra analisada foi coletada no Rio de Janeiro, a partir do vírus detectado em um dos primeiros casos da doença no estado. Com a análise, foi possível constatar que o vírus pertence ao grupo genético B.1, que é o de maior circulação atualmente e responsável pelo surto que já atingiu mais de 40 países. O procedimento foi conduzido pela Rede Genômica Fiocruz, sob orientação da pesquisadora Paola Resende.
Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano
Getty Images
2 de 9
A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Lucas Ninno/ Getty Images
3 de 9
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Roos Koole/ Getty Images
4 de 9
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
seng chye teo/ Getty Images
5 de 9
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
Wong Yu Liang / EyeEm/ Getty Images
6 de 9
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
Melina Mara/The Washington Post via Getty Images
7 de 9
Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação
Natalia Gdovskaia/ Getty Images
8 de 9
Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo
ROGER HARRIS/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
9 de 9
Em casos severos, o tratamento inclui antivirais e o uso de plasma sanguíneo de indivíduos imunizados
mmpile/ Getty Images
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.