Covid causa aumento de hospitalizações em 7 estados, diz Fiocruz
As regiões Centro-Oeste e Sudeste são as que concentram maior número de casos de síndrome respiratória aguda provocada pela Covid
atualizado
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Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados pela Covid-19 aumentaram em sete estados brasileiros, principalmente nos das regiões Centro-Oeste e Sudeste, aponta o Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na quinta-feira (22/2).
“Em boa parte dos estados dessas duas regiões, estamos com uma situação de retomada do crescimento semanal dessas internações associadas à Covid-19“, afirma o pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.
O boletim se refere à semana epidemiológica dos dias 11 a 17 de fevereiro. Ele também mostra que há um aumento de casos positivos para o vírus Influenza A, que causa gripe, em estados do centro-sul do país.
Embora a incidência de casos de Influenza A ainda seja significativamente menor do que a de Covid-19, Gomes acredita na possibilidade da circulação simultânea dos vírus.
Situação das regiões
Sete estados apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. A região Norte, por sua vez, mantém a tendência de interrupção do ciclo que teve início na virada do ano.
Entre as capitais, 11 apresentam sinal de crescimento: Aracaju (SE), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Dentre essas, as que possuem sinal mais claro se concentram no Centro-Oeste e no Sudeste.
Recomendações
As pessoas que apresentam sintomas respiratórios parecidos aos de um resfriado ou gripe devem ficar em isolamento para minimizar o risco de transmissão do vírus. Manter-se em repouso também é essencial para a recuperação do organismo. Se precisar sair de casa, esses indivíduos devem usar uma máscara de proteção facial apropriada.
As máscaras também devem ser utilizadas por qualquer pessoa que precise ir a uma unidade de saúde – seja em busca de atendimento médico, para visitar ou acompanhar um familiar, ou para trabalho.
“Faça uso de uma boa máscara de proteção. Preferencialmente N95, PFF2, que oferecem maior capacidade de proteção coletiva através do uso individual”, orienta Gomes.
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