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Fiocruz aponta pausa na queda de síndrome respiratória aguda grave

Oito capitais apresentam tendência de aumento no número de casos a curto prazo, segundo o Boletim InfoGripe

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Pulmão, coronavírus
1 de 1 Pulmão, coronavírus - Foto: Getty Images

O Boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira (18/8), aponta cenário de interrupção na queda do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e possível retomada do crescimento. Atualmente, quase todos os registros de SRAG são causados pela Covid-19. As capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, entre outras, apresentam tendência de aumento a longo prazo.

O trabalho se refere à semana epidemiológica número 32, de 8 a 14 de agosto, e tem como base de dados o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). Segundo o levantamento, oito capitais apresentam tendência de aumento do número de casos a curto prazo. São elas: Belém, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Macapá, Maceió e Palmas. Outras quatro, além de Rio e São Paulo, têm tendência de crescimento a longo prazo: Curitiba, Florianópolis, Fortaleza e Porto Alegre.

Outro indicador do novo InfoGripe é o de transmissão comunitária. Além de apresentar sinais claros de interrupção de queda e começo de crescimento em diversos locais, os valores semanais em todo o país seguem elevados.

Todos os estados indicam pelo menos uma macrorregião com níveis de transmissão extremamente elevados, altos ou superiores. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro estão na primeira classificação.

“Tal situação manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, caso não haja nova mobilização por parte das autoridades e populações locais”, alertou o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

Segundo o especialista, diante dessa tendência de aumento em várias capitais, é necessário reavaliar a flexibilização das medidas de prevenção. Ele alertou ainda que as iniciativas contra a doença só devem ser adotadas quando a tendência de queda for generalizada. Os índices inferiores também deverão se manter por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos. Só então as ações preventivas deverão ser afrouxadas.

Saiba como o coronavírus ataca o corpo humano:

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