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Fim do estado de emergência: 4 hábitos que aprendemos com a Covid

Após três anos de emergência sanitária, a Covid-19 ensinou hábitos de saúde que devem ser mantidos na rotina da população

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Ilustração colorida mostra várias pessoas diferentes usando máscaras de proteção - Metrópoles
1 de 1 Ilustração colorida mostra várias pessoas diferentes usando máscaras de proteção - Metrópoles - Foto: GettyImages

Depois de três anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, nesta sexta-feira (5/5), que a Covid-19 já não é mais uma emergência de saúde pública internacional. Isso não quer dizer que a pandemia tenha acabado, mas significa que a situação está mais controlada.

O cenário atual só foi possível com a adoção de alguns hábitos. Apesar de a Covid-19 não representar mais uma ameaça tão grave à saúde da população mundial, esses ajustes na rotina devem ser incorporados na vida em sociedade para evitar que outros vírus se transmitam com facilidade e possam dar início a uma nova pandemia. Confira alguns deles:

1. Higienização constante das mãos

A higiene das mãos é apontada pelos infectologistas com um dos hábitos que mais protegem contra vírus e bactérias, já que ao tocar superfícies contaminadas e depois levar a mão à boca ou aos olhos, os patógenos podem ter contato com as mucosas.

O hábito de lavar as mãos, que começou na pandemia de H1N1 em 2017, foi reforçado durante a pandemia de coronavírus — no início da emergência de saúde pública, sem saber exatamente como o vírus se espalhava, muitas pessoas chegaram a higienizar as compras e deixar os sapatos do lado de fora de casa.

Os cuidados foram flexibilizados com o tempo, mas a importância da lavagem das mãos ao chegar em casa ou depois de tocar em superfícies se tornou hábito. A higienização correta é feita lavando as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. O ato pode ser substituído pelo uso do álcool em gel.

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O surto ocorre quando há aumento localizado do número de casos de uma doença em uma região específica
Um exemplo são os casos de dengue: quando muitos diagnósticos ocorrem no mesmo bairro de uma cidade, por exemplo, as autoridades tratam esse crescimento como um surto
Já a endemia é quando uma doença aparece com frequência em um local, não se espalhando por outras comunidades. Ela também é classificada de modo sazonal
A febre amarela, comum na Região Amazônica, é uma doença endêmica, porque ocorre durante uma estação do ano e em certas localidades do Norte
Epidemia ocorre quando o número de surtos cresce e abrange várias regiões de determinada cidade, por exemplo. Se isso acontecer, considera-se que há uma epidemia no município, mas um surto em escala estadual
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Surtos, endemias, pandemias e epidemias têm a mesma origem, o que muda é a escala de disseminação da doença. Quem define quando uma doença se torna ameaça global é a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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O surto ocorre quando há aumento localizado do número de casos de uma doença em uma região específica

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Um exemplo são os casos de dengue: quando muitos diagnósticos ocorrem no mesmo bairro de uma cidade, por exemplo, as autoridades tratam esse crescimento como um surto

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Já a endemia é quando uma doença aparece com frequência em um local, não se espalhando por outras comunidades. Ela também é classificada de modo sazonal

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A febre amarela, comum na Região Amazônica, é uma doença endêmica, porque ocorre durante uma estação do ano e em certas localidades do Norte

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Epidemia ocorre quando o número de surtos cresce e abrange várias regiões de determinada cidade, por exemplo. Se isso acontecer, considera-se que há uma epidemia no município, mas um surto em escala estadual

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Um exemplo é o ebola, que passou a ser considerado uma epidemia em 2014, após atingir diversos países na África

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A pandemia acontece quando uma epidemia alcança níveis mundiais, afetando várias regiões ao redor do globo terrestre. Para a OMS declarar a existência de uma pandemia, países de todos os continentes precisam ter casos confirmados da doença

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Antes da Covid-19, a última vez que uma pandemia aconteceu foi em 2009, com a gripe suína

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A peste bubônica, ou peste negra, que aconteceu no século 14 e matou de 75 a 200 milhões de pessoas, é considerada uma das maiores pandemias da humanidade

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2. Atualização da carteira de vacinação

Com a busca por imunizantes eficazes contra o coronavírus tomando boa parte do noticiário ao longo dos últimos anos, ficou marcada a importância de manter a carteira de vacinação atualizada com imunizantes para outras doenças, como sarampo, gripe e hepatite C. As vacinas estão disponíveis na rede pública de saúde, e é possível atualizar a maior parte do calendário vacinal de forma gratuita.

3. Uso de máscaras

O uso de máscaras é recomendado para quando uma pessoa tem sintomas de doenças respiratórias — o item ajuda a evitar o contágio de terceiros. Apesar de o uso ser comum em países orientais, que convivem há muitos anos com vírus respiratórios, no Brasil, a máscara não fazia parte da rotina até a emergência sanitária da Covid-19.

No transporte público ou em lugares com alta concentração de pessoas, é importante que qualquer indivíduo com sintomas de resfriado, como espirros e tosse, use máscara facial de boa qualidade.

4. Preocupação com a saúde mental

A convivência constante com estatísticas que mostravam o risco de morte e o isolamento necessário para evitar a circulação do coronavírus levou a população a refletir de forma mais profunda sobre a saúde mental. A busca por atendimento psicológico aumentou, inclusive entre crianças e adolescentes, e deve ser mantida.

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