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Férias e Covid: saiba como escolher destino mais seguro para viajar

Pesquisador da Fiocruz explica os fatores que devem ser levados em consideração antes de fechar o pacote de férias

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1 de 1 aeroporto - Foto: Jan Vašek/Pixabay

A aproximação do fim do ano, com os recessos e as férias escolares, leva muitas famílias a se perguntarem sobre a possibilidade de viagens seguras apesar de a pandemia do novo coronavírus não ter acabado.

Na avaliação do pesquisador Carlos Machado, coordenador do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a escolha do destino deve ser avaliada com cautela, levando em consideração as características do lugar e os indicadores epidemiológicos.

“A gente projeta que no início do próximo ano o cenário estará melhor se o ritmo de vacinação for mantido e as medidas de uso de máscara e distanciamento social continuarem sendo respeitadas”, afirma Machado, um dos autores do boletim da Fiocruz que avalia a incidência da Covid-19 no Brasil a partir dos dados sobre a taxa de ocupação de leitos de UTI e da cobertura vacinal.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages
Como avaliar o destino?

Na avaliação do pesquisador, é difícil dizer se viagens para determinado local serão seguras daqui a dois meses antes, mas alguns indicadores podem ajudar na decisão. De acordo com ele:

  • O destino deve estar com a campanha de vacinação avançada;
  • Também precisa apresentar queda sustentada de casos e óbitos de Covid-19 nas últimas cinco semanas;
  • Ter a taxa de ocupação de leitos de UTI Covid abaixo de 50%.

Destinos de natureza saem na frente por possuírem opções de lazer ao ar livre, com circulação de ar natural. Mas o viajante também deve ficar atento ao fluxo de pessoas na localidade. Cidades com alta concentração populacional tendem a ter maiores aglomerações e, por isso, há maior chance de circulação do vírus.

“Ainda é um momento para as pessoas irem para lugares onde consigam evitar aglomerações”, afirma Machado. “Em princípio, dá para ficar sem máscara na praia mas, se a praia estiver lotada, com aglomeração de pessoas, melhor não dispensar o item de proteção”, pondera.

Passaporte de vacinas

Ao reabrir as fronteiras, alguns países passaram a fazer exigências para receber os turistas. Alemanha, Bélgica, Canadá, Espanha, França, Holanda, Irlanda e Suíça, por exemplo, liberaram a entrada de brasileiros que comprovem a vacinação completa contra a Covid-19.

Portugal, por outro lado, não pede o comprovante, mas exige um teste PCR negativo feito com até 72 horas de antecedência ao embarque, ou um teste rápido de antígeno realizado dentro do prazo de 48 horas do voo.

O pesquisador da Fiocruz enxerga a exigência como uma medida importante tanto para evitar novos focos de transmissão do vírus como para estimular a vacinação no Brasil. Ele sugere que o mesmo seja feito em território nacional, em voos domésticos.

“O passaporte de vacinas agora é uma importante ferramenta para garantir que as pessoas se vacinem e tomem a segunda dose”, incentiva. “Temos que ter medidas que garantam que as pessoas possam viajar de forma segura de avião ou ônibus”, afirma.

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