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Farmacêutica pede à Anvisa uso emergencial de antiviral contra Covid

O Molnupiravir, quando usado no início dos sintomas da doença, reduz em 50% o risco de morte pelo novo coronavírus

atualizado

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PILULA Merck
1 de 1 PILULA Merck - Foto: MSD

O grupo farmacêutico americano Merck Sharp & Dohme (MSD) enviou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta sexta-feira (26/11), o pedido de uso emergencial da pílula antiviral Molnupiravir.

Considerado um dos mais promissores no tratamento da Covid-19, o medicamento inibe a replicação viral do Sars-CoV-2, causador da doença, no organismo e evita a evolução para casos graves.

O fármaco obteve, na última sexta-feira (19/11), a primeira aprovação para uso emergencial no mundo, concedida pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). A Food And Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, também avalia o pedido para a utilização do remédio no país.

Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

Getty Images
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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

Em estudos, o Molnupiravir conseguiu reduzir significativamente o risco de internações e mortes por Covid-19. A pesquisa foi realizada entre pacientes contaminados, com quadro leve a moderado, e que tinham algum fator de risco relacionado à predisposição para agravamento da doença.

O remédio é indicado para o tratamento imediato da infecção do novo coronavírus – preferencialmente até o quinto dia após o início dos sintomas – por pessoas com quadros de leve a moderado e risco de complicação da doença.

A empresa também sugere a administração do fármaco como estratégia de prevenção para pessoas que estiveram em contato com alguém que testou positivo para Covid-19 nas últimas 72 horas e apresentam pelo menos um sintoma da doença.

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