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Facebook promete medidas para combater fake news sobre vacinação

A empresa afirma que vai remover anúncios com informações falsas e diminuir destaque de grupos que espalham boatos

atualizado

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Words fake news written on a keyboard.
1 de 1 Words fake news written on a keyboard. - Foto: istock

Gigante das mídias sociais, o Facebook anunciou, na última quinta-feira (7/3), que vai excluir grupos e páginas que espalham informações falsas sobre vacinas na plataforma. A empresa não informou, porém, quando as medidas começam a funcionar na prática.

A rede social fundada por Mark Zuckerberg é a mais popular do planeta, com aproximadamente 2,27 bilhões de perfis, conforme dados compilados pela empresa de pesquisas Statista. O Brasil é o terceiro país com mais usuários na plataforma, com cerca de 130 milhões de cadastrados.

De acordo com o comunicado assinado por Monika Bickert, vice-presidente global de Políticas de Conteúdo da empresa, outras medidas serão reduzir o destaque de grupos e páginas com fake news no feed de notícias. Esse tipo de material também não será incluído nas recomendações quando o internauta digitar palavras-chave nas ferramentas de busca. A previsão é também rejeitar anúncios que tenham informações incorretas.

Segundo o informe, a companhia procura “formas de dar às pessoas informações mais precisas de organizações especialistas em vacinas no topo dos resultados de buscas relacionadas, em páginas que discutam o tema, e em convites para participar de grupos sobre o assunto”. Ao justificar a nova política, o Facebook ressaltou que autoridades do setor, como a Organização Mundial da Saúde, têm identificado boatos sobre imunização nas redes sociais.

Brasil
Em setembro, o jornal Estado de São Paulo mostrou que o Ministério da Saúde havia rastreado 185 focos de fake news sobre saúde na internet: as publicações possuíam dados ou evidências científicas incorretas. Cerca de 90% dos focos de mentiras eram sobre vacinas, como publicações que tratam de supostos riscos dos imunizantes. Nos últimos anos, houve queda significativa nas taxas de imunização contra doenças como sarampo e poliomielite.

(Com agências internacionais).

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