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Praticar exercícios físicos vigorosos pode piorar imunidade. Entenda

Pesquisa feita nos Estados Unidos com bombeiros mostrou que os exercícios vigorosos excessivos podem abalar o sistema imunológico

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Foto de homem fazendo exercício físico com kettlebell - Metrópoles
1 de 1 Foto de homem fazendo exercício físico com kettlebell - Metrópoles - Foto: Getty Images

Não há dúvidas que os exercícios físicos fazem bem à saúde: eles estão ligados desde a redução do estresse e melhora da qualidade do sono até a diminuição do risco de mortalidade por doenças crônicas.

Os exercícios vigorosos em excesso, no entanto, podem acabar prejudicando o sistema imunológico. É o que afirmam pesquisadores do Pacific Northwest National Laboratory (PNNL), dos Estados Unidos, em estudo publicado na revista Military Medical Research, em 18 de outubro.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores pediram que 11 jovens bombeiros fizessem um treinamento de 45 minutos com exercício intenso, carregando 20 quilos de equipamentos em terreno montanhoso, sob o sol da Califórnia. Eles usavam roupas resistentes ao fogo, luvas e capacetes.

Foram coletadas amostras de sangue, saliva e urina dos bombeiros tanto no início do treinamento quanto no fim da atividade, para análise em laboratório. Os cientistas queriam entender o que acontece quando o corpo é submetido a exercícios físicos intensos.

A maior surpresa veio na análise da saliva. Os pesquisadores encontraram uma mudança no microbioma oral, indicando que o corpo estava cada vez mais atento a invasores bacterianos. Por outro lado, foi observada diminuição nas moléculas sinalizadoras importantes para a inflamação e o combate de infecções virais.

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente
De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias
Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos
Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono
Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes
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Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

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De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

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Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

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Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

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Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

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A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

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Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

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De acordo com os pesquisadores, a diminuição da inflamação faz sentido durante a prática de exercícios vigorosos porque o mecanismo ajuda os praticantes a respirarem mais rapidamente, atendendo à demanda do corpo por mais oxigênio e melhorando o fluxo sanguíneo.

Por outro lado, ter menos inflamação também deixa o corpo mais vulnerável a infecções respiratórias virais. Se os exercícios extenuantes são praticados com muita frequência ou fazem parte da rotina de um atleta ou bombeiro, por exemplo, eles acabariam deixando essas pessoas mais propensas a doenças, concluem os pesquisadores.

Estudos anteriores já mostraram que uma pessoa tem duas vezes mais probabilidade de contrair uma infecção respiratória viral nos dias seguintes a um treino mais vigoroso.

“Pessoas que estão em boa forma física podem ser mais propensas a infecções respiratórias virais imediatamente após exercícios vigorosos. Ter menos atividade inflamatória para combater infecções pode ser uma das causas”, afirma o cientista e biomédico do PNNL Ernesto Nakayasu, em comunicado publicado no site da instituição.

Os pesquisadores lembram que o estudo foi feito apenas com homens saudáveis e ativos, o que pode ter limitado os resultados do experimento. Mais estudos precisam ser feitos em uma população maior e mais diversa para confirmar as descobertas.

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