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Cientistas descobrem melhores exercícios para aliviar depressão

Estudo mostra que até mesmo os exercícios físicos de baixa intensidade são benéficos para o tratamento de pessoas com depressão

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1 de 1 Mulher fazendo yoga ao ar livre - Metrópoles - Foto: Getty Images

Um estudo publicado nessa quarta-feira (14/2), na revista científica BMJ, mostra que até mesmo os exercícios físicos de baixa intensidade são benéficos para o tratamento e alívio dos sintomas da depressão.

De acordo com os pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, dança, caminhada, corrida, yoga e treino de força são os exercícios mais eficazes para aliviar a depressão. E quanto mais vigorosa for a atividade física, maiores serão os ganhos para a saúde mental.

A pesquisa juntou as conclusões de 218 estudos publicados anteriormente. Os trabalhos comparavam os benefícios do exercício físico no tratamento da depressão, quando combinados a abordagens estabelecidas (antidepressivos, terapia cognitivo-comportamental, etc). Juntos, os estudos utilizaram informações de saúde de 14.170 voluntários com depressão.

Os autores do nova análise separaram os dados quanto aos tipos de exercícios, intensidade e frequência. Também foram analisados outros fatores que poderiam influenciar nos resultados, como o sexo, idade, nível inicial de depressão e condições pré-existentes.

Alívio dos sintomas da depressão

Dança, caminhada, corrida, ioga, treinamento de força e tai chi foram os exercícios mais relevantes para reduzir a depressão, de acordo com os cientistas.

Efeitos moderados e clinicamente significativos também foram observados quando o exercício físico foi combinado com o uso de antidepressivos ou quando os exercícios aeróbicos estavam na rotina de pessoas que faziam psicoterapia.

A descoberta sugere que as atividades físicas podem proporcionar benefícios adicionais aos tratamentos estabelecidos.

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Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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 Diferenças entre sexo e idade

Manter o hábito de caminhar ou correr se mostrou eficaz tanto para homens quanto mulheres. O treino de força, por sua vez, mostrou-se mais eficaz para as mulheres, enquanto a ioga foi mais benéfica para os homens.

Ao fazer um recorte por faixa etária, os pesquisadores notaram que os pacientes mais velhos se beneficiam mais com a prática da yoga, enquanto os mais jovens com o treino de força.

Os pesquisadores reconhecem que são necessários mais estudos de alta qualidade para confirmar os resultados, uma vez que poucos ensaios monitoram os participantes durante um ano ou mais.

Entretanto, eles consideram que as equipes de saúde devem considerar indicar a prática esportiva para que os pacientes obtenham melhores resultados.

“Nossas descobertas apoiam a inclusão de exercícios como parte das diretrizes de prática clínica para depressão, particularmente exercícios de intensidade vigorosa”, afirmam os pesquisadores australianos.

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