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Exames com saliva são mais eficazes para detectar Ômicron, diz estudo

Pesquisadores da África do Sul avaliaram a eficácia dos testes para a Delta e Ômicron, comparando exames feitos com a saliva e mucosa nasal

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Fotografia colorida de teste RT-PCR é uma metodologia que utiliza a biologia molecular para detectar o vírus na secreção respiratória, por meio de uma cotonete
1 de 1 Fotografia colorida de teste RT-PCR é uma metodologia que utiliza a biologia molecular para detectar o vírus na secreção respiratória, por meio de uma cotonete - Foto: Getty Images

Pesquisadores da África do Sul avaliaram a eficácia dos testes RT-PCR para as variantes Delta e Ômicron, comparando os exames feitos através do nariz e da garganta e descobriram que a nova cepa pode ser detectada com maior facilidade em amostras provenientes da faringe. Para verificar a identificação das cepas, os cientistas analisaram os cotonetes em contato com a saliva e a mucosa da concha média nasal.

Em relação à variante Ômicron, os testes de saliva tiveram uma eficiência de 100% em casos positivos. Já para os exames de mucosa do nariz, o resultado foi de 86%. Em contrapartida, para a detectar a Delta, os cientistas indicaram que a efetividade dos testes que usaram a saliva foi de 71%. Com amostras do nariz, o sucesso atingiu os 100%.

Os resultados indicam que o teste mais eficiente para descobrir se alguém foi infectado pela variante Ômicron deve usar a saliva humana como base. Nos casos da Delta, o contrário ocorre e exames através da mucosa nasal são mais recomendados.

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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

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Para avaliar o desempenho dos diferentes tipos de amostra, os cientistas examinaram 382 pacientes sintomáticos que não estavam hospitalizados. Os testes para Covid-19 aconteceram entre agosto e dezembro de 2021 no Hospital Groote Schuur, na Cidade do Cabo.

As descobertas sugerem que o padrão de presença viral é diferente com a Ômicron, que possui maior eliminação do vírus através da saliva, resultando em melhor desempenho diagnóstico na garganta.

A pesquisa reuniu cientistas da Universidade da Cidade do Cabo e foi publicado em pré-print na plataforma MedRxiv, associada à Universidade de Yale, e ainda não passou por revisão da comunidade científica. O site reúne novas pesquisas médicas que ainda não foram avaliadas e não devem ser usadas para orientar a prática clínica.

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