Exame de DNA: o que é, como é feito e qual a chance de dar errado
O teste de DNA para paternidade tem a finalidade de descobrir se há, ou não, vínculo genético entre duas pessoas
atualizado
Compartilhar notícia
O exame de DNA de paternidade é uma ferramenta essencial para resolver questões quando há dúvidas em relação à filiação.
No domingo (16/6), o Metrópoles contou a história da Elizabete Santos Reis de Lima, de 36 anos, mãe de gêmeos que foi linchada publicamente após o companheiro divulgar um exame de DNA com resultado errado.
O que é o exame de DNA?
O teste de DNA consiste em análises do material genético de dois indivíduos para determinar se há ligação entre eles.
Como é feito?
De acordo com o Laboratório Maricondi, a primeira etapa do exame de DNA é a coleta de amostras biológicas. As amostras mais comuns usadas para exames de DNA são de sangue ou de saliva, mas também podem ser usadas outras mechas de cabelo ou células da pele.
O DNA é extraído das amostras e, em seguida, é isolado e mapeado por meio de equipamentos chamados de “sequenciadores de DNA”.
O código genético é, então, comparado para identificar variações específicas.
Qual a chance de um exame de DNA dar errado?
O geneticista Salmo Raskin, diretor científico da Sociedade Brasileira de Genética Medica, explica que a chance de um teste de paternidade dar errado é próxima de zero.
“A tecnologia já é muito testada e conhecida. Ela tem avançado com a possibilidade de testar cada vez mais pontos do material genético. A chance de dar errado é próxima de zero, porém esse exame também inclui a participação humana, então, sim, em casos raríssimos, pode haver uma falha humana”, explica.
Resultados errados podem ser provocados por erros de coleta ou contaminação, – quando as amostras são corrompidas durante a coleta e manuseio – e erros humanos, quando há problemas na divulgação do resultado ou durante a análise.
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!